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8º Encontro Anual de Extensão Universitária

Potencialidades para novas aprendizagens são debatidas nesta segunda-feira, 17 de setembro, no Auditório Cardeal Agnelo Rossi, no Campus I

 

Com a temática “A Extensão como Potência Pedagógica para Novas Aprendizagens na Universidade”, a PUC-Campinas realiza, nesta segunda-feira, 17 de setembro, desde às 9h até às 17h30, o VIII Encontro Anual de Extensão Universitária.

De acordo com o vice-reitor, Prof. Dr. Pe. José Benedito de Almeida David, a Extensão faz parte das atividades fim da Universidade, porque é por meio dela que a sociedade recebe as contribuições da academia. “A Extensão é um desdobramento para a sociedade daquilo que a Universidade realiza, ela deve ajudar a sociedade a se pensar. E a sociedade deve estimular a Universidade a refletir sobre o que ela pode contribuir, no sentido de buscar alternativas para uma vida melhor”.

O Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da PUC-Campinas, Prof. Dr. Rogério Eduardo Rodrigues Bazi, ressalta esse propósito da Extensão com números. “A Extensão mantém parceria com cerca de 44 entidades sediadas na Região Metropolitana de Campinas e presta serviço a seis mil pessoas diretamente e a 11 mil indiretamente”.

O Prof. Dr. Adriano José Hertzog Vieira, da Universidade de Passo Fundo, proferiu a palestra de abertura do evento que focou na experiência. “Vivemos em um mundo em que a experiência está sendo desprezada para a construção do conhecimento. Somos fruto de uma sociedade organizada pela indústria e a primeira anulação da experiência se dá justamente pelo trabalho, o que se desfez por conta do processo industrial”.

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Prof. Vieira faz um histórico desse contexto ao explicar os reflexos do processo industrial da sociedade para a educação, trazendo a metáfora da produção em série para a escola que também se organizava em séries até alguns anos atrás, com o modelo conteúdista. Para fazer o contraponto com a ideia do epistemólogo Jean Piaget, que criou a Teoria dos Estágios do Desenvolvimento, dividindo o desenvolvimento cognitivo do ser humano em quatro estágios da inteligência: sensório-motora, pré-operatória, operatório concreto e operatório formal ou abstrato, para explicar que as fases que se dão de 0 a 15 anos se repetem ao longo da vida. “As pessoas carregam para a vida inteira esses quatro jeitos de aprender. Há uma distância no jeito de ensinar e de aprender, o que é uma herança do modelo industrial, quando se problematiza, se descobre que este modelo está saturado e que o aprendizado se dá na experiência. O grande jeito do século XXI é o da experiência”, finalizou.

Durante o VIII Encontro Anual de Extensão Universitária da PUC-Campinas, 35 alunos bolsistas de Extensão e 127 alunos voluntários vão ter a oportunidade de apresentar o desenvolvimento de seus Planos de Trabalho de Extensão, ao longo do ano letivo de 2018, e os principais resultados alcançados até o momento. Os alunos bolsistas farão apresentações orais dos trabalhos no período da tarde, e os voluntários irão, pela primeira vez, apresentar pôsteres.

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Os projetos dos professores extensionistas estão expostos por meio de imagens nos totens instalados no local. Neles, o público poderá acompanhar as atividades desenvolvidas in loco pelos docentes junto às comunidades atendidas.

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Neste ano, as sessões de Comunicação Oral contam com a presença de avaliadores externos, que contribuirão com sua experiência para aperfeiçoar as atividades de Extensão desenvolvidas na PUC-Campinas. Os convidados são professores de outras instituições de ensino, do Ministério Público, da URBE9, do CIESP e da Prefeitura Municipal de Campinas.

Haverá, ainda, pela segunda vez, no Encontro Anual de Extensão Universitária, uma sessão de comunicação oral dedicada aos estudantes que participam dos grupos de aprendizagem do Programa de Educação Tutorial (PET).



Silvia Perez de Freitas
17 de setembro de 2018