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Parceria traz pedacinho da Mata Santa Genebra para a PUC-Campinas

Mudas foram plantadas no Bosque do Campus I da Universidade na manhã desta sexta-feira

A PUC-Campinas iniciou um projeto para trazer um pedaço da Mata Santa Genebra para a Universidade. Na manhã desta sexta-feira, 10 de junho, alunos do curso de Engenharia Ambiental puderam plantar mudas nativas com o objetivo de reflorestar o Bosque do Campus I. Uma área de aproximadamente 400 metros quadrados recebeu novas árvores.

O projeto também tem a participação da Faculdade de Ciências Biológicas, que, através do Viveiro de Mudas do Programa de Educação Tutorial (PET-Biologia), cultivou e doou parte das mudas plantadas. O Departamento de Serviços Gerais deu suporte ao processo.

“A importância de termos um projeto em parceria com a Mata é recuperar essa área, reflorestá-la e termos uma extensão dela aqui. É um projeto integrador, que reúne componentes do semestre e transforma em algo prático. Então, aqui a gente reuniu as disciplinas deste semestre – os estudantes têm um componente de conservação de solo e outro de restauração ambiental – e propusemos um projeto de plantio. Os alunos resolveram a quantificação do adubo, o espaçamento das mudas, a quantificação do hidrogel e o tamanho covas”, explicou o Professor Doutor Rafael Souza Faria, das Faculdades de Ciências Biológicas e Engenharia Ambiental.

Para Aparecido Souza Santos, presidente da Fundação José Pedro de Oliveira, que administra a Mata de Santa Genebra, esse é um passo importante dos projetos já desenvolvidos pela entidade. “Nós temos vários projetos importantes. No projeto Gênesis, por exemplo, nós colhemos sementes, produzimos mudas; e no projeto Construtores de Florestas Urbanas, queremos construir um pedacinho da Mata Santa Genebra em vários locais de Campinas. Aqui é o 15º já. Fico feliz com essa iniciativa da Universidade. Aqui realmente estamos saindo do campo da teoria e construindo uma floresta, de fato”, afirmou.

Foram plantadas espécies de jequitibá, jatobá, frutíferas nativas, como pitanga, entre outras. “O que estamos fazendo com os alunos é construir um projeto que vai ficar para as próximas gerações. Daqui a 30 anos, isso aqui vai ser uma grande floresta”, completa Santos.

Segundo o Professor Rafael, o plantio é um protótipo que deve ser ampliado no segundo semestre. “Não plantamos mais porque estamos em um período de seca. Então, a época não é propícia. Assim, o próximo plantio está previsto para setembro”, completa.



Carlos Giacomeli
10 de junho de 2022