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Pesquisador busca voluntários com sintomas persistentes de covid-19

Estudo avaliará pacientes e encaminhará para serviços adequados de tratamento

Uma pesquisa desenvolvida no Mestrado em Ciências da Saúde da PUC-Campinas está selecionando pessoas maiores de 30 anos, moradores de Campinas, que ainda tenham sintomas causados pela Covid-19 mais de um ano após terem sido diagnosticado com a doença. Os interessados em participar passarão por avaliação e serão encaminhados para tratamento se necessário.

O estudo está sendo desenvolvido pelo aluno Daniel Patara, formado em Fisioterapia, para sua dissertação. “Queremos ver como estão os pacientes um ano após a infecção por covid. Vamos avaliar capacidade pulmonar, capacidade funcional, qualidade de vida, dados sociodemográficos e outros indicadores em uma avaliação única, com métodos avaliativos que não afetam e nem colocam em risco a situação do paciente”, disse.

Os exames serão feitos na Clínica de Fisioterapia do Campus II e o objetivo é conseguir 185 pacientes que representem todas as regiões de Campinas. Os sintomas persistentes mais comuns são dor de cabeça, cansaço, perda de memória, queda de cabelo, falta de ar, perda de olfato e paladar, dores no peito e nas articulações, manchas na pele, tosse, suor excessivo e outros.

Após avaliações os participantes serão encaminhados para profissionais e serviços mais adequados para o tratamento de seus sintomas e receberão orientações de como proceder. “É necessários entender e qualificar o sintoma, definir como o paciente se apresenta, quando se tem essas informações e conhecimento, a busca por uma solução se torna mais fácil, tanto por parte do paciente quanto do terapeuta”, explica.

Os interessados podem entrar em contato via WhatsApp para agendar um dia e horário pelo número (11) 96404-7500. Os horários disponíveis serão de terça-feira, das 8h às 12h, e de quinta a sexta-feira, das 13h às 16h. O agendamento e as avaliações ocorrerão até julho de 2023.

Outra restrição, além do limite da idade, seria a pacientes dependentes de cadeira de roda, grávidas ou lactentes e pacientes com problemas graves de cognição. “Essas restrições são por conta da realização dos testes que exigem habilidade com caminhada e gesto de assoprar”, disse Daniel.



Marcelo Andriotti
25 de setembro de 2022