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PUC-Campinas adere ao Mercado Livre de Energia em busca de economia e sustentabilidade

Instituição pode negociar com diferentes fornecedores e optar por energia limpa

O Campus I da PUC-Campinas integra desde 1º de janeiro de 2023 o Mercado Livre de Energia. O movimento foi realizado através de uma tomada de preço com diferentes fornecedores e a empresa escolhida foi a CPFL Soluções, do grupo CPFL Energia.  O modelo de compra escolhido foi o de fornecimento de energia de fontes incentivadas. Assim, toda a energia consumida no campus será originária de fontes limpas e renováveis.  Para conseguir autorização para negociar no mercado livre no Brasil é preciso ser um grande consumidor de energia elétrica com demanda maior ou igual a 500 KW

“Fizemos um contrato de cinco anos com a comercializadora e começamos dia 1º pelo Campus I. O Campus II deverá entrar no sistema em primeiro de julho de 2023. Essa entrada no ML de energia segue o plano estratégico da Universidade, que tem a sustentabilidade financeira e ambiental como um de seus eixos. Além de optarmos pelo uso de energia limpa, esperamos uma economia de 20% a 25% nos nossos gastos com energia nos próximos cinco anos”, disse o Prof. Dr. Marcos Carneiro da Silva, Diretor da Faculdade de Engenharia Mecânica e assessor da Pró-Reitoria de Administração para assuntos energéticos.

Para realizar o contrato de cinco anos, foi necessário fazer um cálculo de consumo nos campi e uma previsão de qual será a variação nos próximos anos. Caso o consumo seja menor que o previsto, é possível reservar e utilizar o excedente nos meses seguintes. Uma espécie de banco de energia, que pode ser usado para reduzir a conta em períodos de consumo maior.

Caso o consumo seja excedente, é preciso comprar energia avulsa no Mercado Livre de Energia. O valor desta energia varia diariamente. Em geral, nas  épocas de estiagem, o valor fica mais caro, na época de chuvas fica mais barato. Para participar desse mercado de compra de energia, que também pode servir para venda em caso crédito excedente, é preciso integrar a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que reúne consumidores e empresas de comercialização, distribuição e geração de eletricidade.

Além da economia e da diminuição do impacto ambiental com a entrada no ML de Energia, a PUC-Campinas continua investindo na redução do consumo em seus campi. Entre essas ações estão a substituição de lâmpadas em todos os seus prédios e áreas abertas por leds e a instalação de usinas solares para redução do consumo.



Marcelo Andriotti
30 de janeiro de 2023