Estudantes da PUC-Campinas tentam repetir feito histórico em torneio mundial de simulação de negócios
Universidade ficou em 2º lugar mundial no Cesim do ano passado. Em 2023, equipes seguem na disputa de olho na fase final da competição
Um grupo de estudantes da Escola de Economia e Negócios da PUC-Campinas participa, a partir deste mês de maio, do torneio mundial de simulação de negócios Cesim Elite 2023. Trata-se de uma competição voltada para estudantes do ensino superior de todo o mundo, que testa as competências dos participantes em diversos campos, como habilidades analíticas, tomadas de decisão e capacidade de trabalhar em equipe e cumprir prazos. São várias fases de gerenciamento de uma empresa, nos setores de produção, logística e marketing, entre outros.
O desafio é importante e a PUC-Campinas entra no jogo já com uma bagagem forte. Isso porque, no ano passado, uma das equipes da Universidade se sagrou campeã do Torneio Latino-Americano e a oura terminou na quarta colocação.
Em 2023, quatro equipes com cinco integrantes da Universidade entraram na competição. Duas delas passaram por um processo de seleção feito na Escola de Economia e Negócios e representam de forma institucional a Universidade. Outras duas equipes, autônomas, dos cursos de Relações Internacionais e Administração, também se inscreveram para participar.
A primeira fase é chamada Torneio Latino-Americano e Países Lusófonos. Participam desse primeiro passo times de universidades da Argentina, Brasil, Guatemala, Honduras, Portugal, Uruguai, Colômbia, Peru e México, além dos países lusófonos.
Ao todo, nessa primeira parte da competição, 91 times foram formados e a primeira eliminatória já aconteceu: os dois times selecionados pela Escola de Economia e Negócios avançaram. Agora, na fase seguinte, foram formados oito universos, dos quais sairão dois classificados de cada um. Ou seja, 16 avançam ao final dessa etapa e, destes, apenas cinco romperão a fase continental e serão classificadas para o torneio mundial. O resultado, que vai definir os finalistas para o torneio mundial, está programado para ser divulgado no sábado (13).
Na PUC-Campinas, as equipes estão utilizando uma sala como base para realizar os desafios. Os estudantes se reúnem e pensam juntos nas soluções para os problemas propostos.
“Para os alunos é sempre importante para aprimorar os conhecimentos técnicos e a aplicação dos conceitos em um modelo de simulação. Mas também, para além dessas questões, poderíamos ressaltar a ampliação desse relacionamento com alunos de cursos distintos e períodos distintos, com uma importante integração, trabalho em equipe, liderança, organização, muito engajamento e motivação. Os alunos acabam criando novas relações de amizade, ampliam network e a rede de relacionamentos. Eles também acabam comparando os resultados com outras universidades de outros países e isso faz com que se tenha mais clareza da qualidade do trabalho que tem sido feito na sala de aula”, explica o Prof. Me. Roberto Brito de Carvalho, diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, que acompanha de perto a competição com os alunos.
Para os estudantes, é uma chance preciosa de ampliar os horizontes e enriquecer o repertório. “Estou na minha terceira participação este ano no torneio, a minha segunda como líder. Desenvolvi muito da minha habilidade do jogo e ter a experiência de ter sido vice-campeão mundial traz bagagem para disputar o torneio latino. Porém, ter ficado em uma boa colocação torna nossa equipe mais visada, então temos que sempre estar inovando, ser mais competitivos e melhores”, comenta Pedro Eduardo Ferreira Neto, aluno do 5° semestre de Ciências Econômicas.
“A experiência tem sido muito boa. Estamos conhecendo o que há de ótimo no que tange performance em nossa área. Esse contato com equipes de outros países e o acesso a diferentes óticas de soluções para os mesmos problemas expande o nosso repertório enquanto acadêmicos e profissionais”, explica Leonardo Raphael da Silva Rodrigues, estudante do 5º semestre de Economia.
A grande final da competição internacional está agendada para junho. Os prêmios da etapa latino-americana são de US$ 500 para o time vencedor, US$ 350 para o segundo colocado e US$ 200 para o terceiro lugar. Já a finalíssima mundial tem prêmios que devem chegar a 1 mil euros.