A pesquisa também traz informações sobre emprego, comércio exterior e dados macroeconômicos
Os dados do Boletim Econômico da PUC-Campinas – Acompanhamento Finanças Públicas, referente ao mês de julho, totalizaram R$ 134,6 milhões, comparado com o mês de junho houve uma diminuição de 19,2%. De janeiro a julho deste ano foram repassados R$ 1,208 bilhões, valor ligeiramente inferior (0,20%) aos R$ 1,210 bilhões que haviam sido repassados em igual período no ano de 2008.
Dos repasses da Região Metropolitana de Campinas (RMC), o Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) representaram respectivamente, 90,5% e 8,8% do total dos repasses à RMC. A queda dos repasses ocorreu em razão da queda do ICMS, que é reflexo da arrecadação deste imposto em toda a esfera estadual.
O do IPVA teve uma variação positiva de 11,69% nos primeiros meses de 2009. Na RMC a cidade que ficou em destaque foi Indaiatuba com para Indaiatuba (19,48%) e Paulínia (19,38%). A pesquisa de finanças Públicas é realizada pelo professor Pedro Costa do Centro de Economia e Administração (CEA) da PUC-Campinas.
Emprego
No mês de junho a RMC registrou 1.088 novos postos de trabalho. A massa salarial contrai R$ 3,5 milhões. Mesmo com uma contração da massa salarial, o saldo ficou positivo com 2.918 vagas. Em Campinas, foram criados 354 novos postos de trabalho e Hortolândia apresentou o segundo melhor desempenho com 331 novos postos. Outro destaque na RMC foi Santa Bárbara D’ Oeste, com 185 vagas.
Entre os setores que criaram novos postos estão serviços, com 746 postos de trabalho e acrescentam apenas R$ 441 mil na massa salarial. O setor de comércio cria 193 vagas na RMC, mas tem uma queda de R$ 883 mil na massa salarial. O setor industrial destruiu 276 postos de trabalho na RMC, contabilizando uma perda de R$ 2,5 na massa salarial. Os dados do Boletim Econômico da PUC-Campinas – Acompanhamento Emprego é realizado pela professora Eliane Navarro Rosandiski do Centro de Economia e Administração (CEA) da PUC-Campinas.
Comércio Exterior
O Boletim Econômico Acompanhamento Comércio Exterior PUC-Campinas, referente ao mês de julho, aponta um aumento de 1,6% das exportações na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Mesmo com um crescimento do setor, o acumulado do ano é 35,4% menor do que 2008, resultando na diminuição de 1,25 bilhões de dólares nas exportações.
As importações vêm apresentando recuperação, no mês de julho com um crescimento de 16,7%. As importações estão sendo direcionadas, com mais ênfase, para o atendimento da demanda interna. No acumulado do ano as importações já representam 24,5% menor que a ocorrida no mesmo período do ano passado.
Os produtos exportados continuam tendo como destino os países que pertencem ao Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), que absorve cerca de 34% da exportação da RMC. A cidade de Campinas, mesmo com a crise é a maior exportadora da RMC e a que melhor resiste aos efeitos da crise econômica. O resultado positivo se deve em razão do tamanho e a diversificação de seu parque produtivo, atendendo ao mercado externo e interno e ao fato de possuir um número maior de bens e empresas exportadoras.
Os dados do Boletim Econômico da PUC-Campinas -Acompanhamento Comércio Exterior é realizado pelo professor Adauto Roberto Ribeiro do Centro de Economia e Administração (CEA) da PUC-Campinas.
Assunto em foco
A sessão “Assunto em Foco” traz uma analise da queda das taxas de juros. A seção também discute o aumento dos preços dos automóveis, em razão fim do desconto de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) que ocorrerá até dezembro. O último assunto da seção é as novas condições anunciadas pelo Banco do Brasil sobre as linhas de microcrédito, destinada a população de baixa renda.
O Boletim Econômico ainda traz um artigo feito pela professora Eliane Navarro sobre a recuperação do emprego na RMC. A região vem realizando ajustes importantes para superar a crise financeira. A pesquisa completa pode ser vista no site www.puc-campinas.edu.br/imprensa.