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Reitor da PUC-Campinas recebe prêmio Destaques do Axé, na Câmara Municipal de Campinas

Premiação foi recebida pelo reconhecimento dos trabalhos da Universidade pela valorização da cultura africana e afro brasileira.

O Reitor da PUC-Campinas, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior, recebeu na última quinta-feira (7), o Prêmio Destaques do Axé, na Câmara Municipal de Campinas. Esta foi a 9ª edição do prêmio, idealizado pelo babalorixá Francisco de Oyá, com o compromisso de valorizar a cultura e as tradições africanas. Este ano, a premiação, que homenageia pessoas que são referências na luta contra o racismo e de valorização das religiões de matriz africana, foi realizada dentro da semana de comemorações de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Campinas.

A premiação foi concedida ao Reitor pelos trabalhos antirracistas realizados na PUC-Campinas, que culminaram na criação do Centro de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros Dr. Nicéa Quintino Amauro. Além disso, a Universidade tem fortalecido as ações e parcerias com o Movimento Negro, também presente no projeto Diálogos Sobre o Racismo.

A cerimônia foi presidida pela vereadora Guida Calixto e contou com a presença de vereadores, ex-vereadores, representantes do Movimento Negro, do Judiciário, da Prefeitura de Campinas, Pró-Reitores da PUC-Campinas e representantes da Armac (Associação Dos Religiosos de Matriz Africana de Campinas e Região).

O Reitor da PUC-Campinas recebeu o prêmio das mãos da comendadora Edna Almeida Lourenço, presidente da Associação Dos Religiosos de Matriz Africana de Campinas e Região, que tem participado ativamente dos debates e da construção de atividades antirracistas na Universidade.

“Esse ano concretizamos um projeto muito importante, que foi a inauguração do Centro de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros Dr. Nicéa Quintino Amauro. Para a Universidade, isso é muito importante para cumprir as suas finalidades, de ensino, pesquisa e extensão, possibilitando não apenas formar pessoas com dignidade humana, mas formar lideranças negras nas várias áreas do conhecimento, da tecnologia e da informação”, comentou o Reitor. “Esperamos que a obra do Centro de Estudos venha a se tornar um verdadeiro baobá e representar, com isso tudo, aquilo que é parte da cultura e da história das religiões africanas. Levo essa homenagem a toda comunidade da Universidade. E sei que temos que continuar atentos na luta contra o racismo. O desafio continua”, completou o Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior.



Carlos Giacomeli
11 de dezembro de 2023