No início da década de 40, Campinas caminhava para se tornar uma das cidades mais importantes do País. Naquela altura, era praticamente impossível imaginar vida universitária fora do eixo Rio-São Paulo. Interiorizar o ensino superior não era, então, tema que constasse da agenda. Aparentemente.
Em 07 de junho de 1941, a Diocese aluga o casarão que pertencera ao Barão de Itapura, Joaquim Polycarpo Aranha, localizado à Rua Marechal Deodoro, 1099, para que nele se instale a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, um dos braços das Faculdades Campineiras, embrião da PUC-Campinas.
Na cidade, a transformação em campus universitário do prédio em que residia o Barão de Itapura configurou-se em um evento emblemático da modernização que, naquele ano de 1941, batia às portas da cidade.
Pioneiras na interiorização do ensino superior, até então restrito às capitais de Estado, as Faculdades Campineiras, fundadas pelo então bispo de Campinas, Dom Francisco de Campos Barreto, contando com o empenho e dedicação do seu primeiro Reitor Monsenhor Dr. Emilio José Salim, foram o ponto de origem da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, hoje uma das maiores Universidades particulares do interior paulista.
Após 75 anos de sua fundação, o conjunto primordial de Faculdades, constituiu-se em Universidade que desenvolve Ensino, Pesquisa e Extensão.
A PUC-Campinas prosperou, participando diretamente da evolução da Região Metropolitana de Campinas (RMC), garantindo excelência na formação e aperfeiçoamento de profissionais de nível superior, completados com a formação pessoal, a partir de sua orientação Católica, estimulando participação social, envolvimento comunitário e compromisso irrestrito com valores humanitários.
A Universidade conta hoje com cerca de 70 laboratórios, cobrindo todas as áreas de conhecimento; sistema informatizado de bibliotecas, com mais de 700 mil volumes em acervo, três campi com cerca de 200 mil m2 de área construída, em que 900 docentes atuam em cerca de 50 cursos de graduação e 23 de pós-graduação, além de programas de pós-graduação stricto sensu, reunindo mais de 18 mil alunos.
A criação do Curso de medicina, em 1975 e o surgimento do Hospital Universitário, dois anos depois, estabeleceram as bases de uma contribuição social importante. Implantado na região que mais cresce no Município, o Hospital e Maternidade Celso Pierro desponta como unidade fundamental de saúde pública, ao mesmo tempo em que atende a formação de profissionais de nível superior do Centro de Ciências da Vida.
Melhoramento contínuo e crescimento sustentado também caracterizam a Universidade que registra conquistas significativas.
No campo da Pesquisa e Extensão, a Universidade ampliou a oferta de Programas de Pós-Graduação e, na qualidade de Universidade Comunitária, participou, com sucesso, de Editais de agências e instituições governamentais de fomento à Pesquisa, Extensão e Inovação, além de amealhar prêmios pelo alcance e importância de Projetos de Extensão gestados nos campi e aplicados em comunidades em situação de vulnerabilidade social, no entorno da cidade de Campinas.
Além de dissertações e teses dos Programas de Pós-Graduação, a participação em publicações qualificadas, nacionais e estrangeiras, vem crescendo. A Universidade chega aos 75 anos com Programas de Pós-Graduação ligados a múltiplas áreas de conhecimento.
Esses destaques revelam e confirmam o projeto inovador e renovador da Universidade, que já diplomou perto de 165 mil acadêmicos, muitos dos quais que se projetaram em diferentes campos de atividade, na Região e no País.
Produzindo e difundindo conhecimento, exercendo a Extensão, a PUC-Campinas marca presença na comunidade de Campinas e, ao completar 75 anos, reverencia sua brilhante história, sem abrir mãos do compromisso de ser atual e socialmente presente.