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PUCMUN explora Guerra do Vietnã e encerra com sucesso as negociações entre países

Experiência de simulação imersiva de reunião da ONU coloca estudantes no papel de chefes de Estado, ministros, generais e diplomatas em busca de soluções entre nações

O curso de Relações Internacionais (RI), da PUC-Campinas, promoveu a 6ª edição do PUCMUN – evento que simula as atividades da ONU (Organização das Nações Unidas), entre os dias 19 e 21 de setembro. Nesta edição, os participantes – estudantes universitários do curso de RI e de outras áreas, inclusive de outras Universidades – puderam participar de uma verdadeira imersão, assumindo o papel de chefes de Estado, ministros, generais e diplomatas, participando de discussões em busca de soluções para a guerra.

Durante os três dias de evento, os participantes passaram por várias fases da guerra, a partir de 1969, trabalhando com os recursos disponíveis na época (sem ajuda de celulares, por exemplo). Ao todo, a atividade contou com a participação de 42 estudantes, 13 alunos oficiais e 15 estudantes voluntários, divididos em trios, representando 14 países.

“Cada aluno, além de representar um país, também representa uma figura histórica. Então, eles têm um duplo desafio: defender a postura daquele país e também estudar a figura histórica que eles representam. Ou seja, eles precisam manter a posição do personagem e não sua própria posição e defender com argumentos cada um desses aspectos”, comentou a Prof. Dra. Kelly de Souza Ferreira, coordenadora do curso de Relações Internacionais.

“É a primeira vez que nós fazemos um gabinete de guerra. Então, ele tem regras e procedimentos mais complexos do que as agências da ONU. Eles precisam respeitar o tempo histórico, então não podem cometer anacronismo – como podem ver, eles não podem mexer no celular, não pode ter computador, o que hoje em dia é muito difícil”, completa a Profa. Dra. Delaide Silva Passos Ferreira, do curso de Relações Internacionais, que coordenou as atividades.

Os estudantes realmente entraram no personagem. Muitos adotaram roupas características da figura histórica que representavam. Todos eles expressando ideias e posições em uma linguagem alinhada com o país que defendiam, utilizando mapas, acentuando questões de conflito e buscando alternativa em reuniões.

Para a diretora do curso, além das habilidades técnicas praticadas, o exercício ajuda nas chamadas soft skills, que são características comportamentais importantes para o relacionamento entre as pessoas em qualquer tipo de trabalho ou negociação. “Quando eles trocam de lugar e, principalmente, quando eles interpretam personagens que são muito diferentes das suas posições pessoais, eles trabalham a inteligência emocional, a argumentação. Tudo tem de ser baseado em fatos, em dados. Então, isso promove uma habilidade de negociação muito maior. Além disso, quando você passa a se colocar no lugar do outro, você desenvolve também tolerância”, reforça a professora Kelly.

A atividade aconteceu no Manacás, no Campus I, e foi organizada pelos alunos da disciplina de Simulações e dinâmicas especiais, que são os componentes da Curricularização da Extensão.

Esta foi a segunda edição do ano. No primeiro semestre, o evento foi destinado aos estudantes do Ensino Médio. Confira mais fotos do PUCMUN:

Relações Internacionais

Essa é só uma das atividades desenvolvidas pelo curso de Relações Internacionais da PUC-Campinas. O profissional de RI possui uma formação ampla, que inclui economia, ciências políticas, história, geografia e direito, pois estes são os conhecimentos necessários para compreender as características da nação com a qual ele pretende se relacionar.

Em segundo lugar, considerando que o profissional irá se relacionar com pessoas e governos de outros países, é fundamental a facilidade e o domínio de línguas. Além de dominar a Língua Portuguesa, o profissional precisa dominar outras línguas, principalmente Inglês e Espanhol.

Em terceiro lugar, é fundamental o interesse pela cultura de outros povos (incluindo religião, arte, culinária e política) e a capacidade de tolerância cultural e de empatia por outros povos. Ou seja, é fundamental para o exercício da profissão conhecer, compreender e respeitar culturas diferentes da sua.

Veja o vídeo do evento:

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Carlos Giacomeli
23 de setembro de 2024