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Grupo de Estudos Interativos – Conversas Dialógicas

A criação de Grupos de Estudos Interativos – Conversas Dialógicas prevê a atuação do CEAAB no contato, interlocução e formação docente, discente e da sociedade civil por meio de ações que contribuam para a formação humana, para uma educação voltada para a igualdade das relações étnico-raciais, de gênero, de combate aos conflitos, discriminações e violências, e valorização das múltiplas existências humanas, numa perspectiva interdisciplinar, dialógica, reflexiva e empática.

A metodologia proposta para o desenvolvimento dos Grupos de Estudos está pautada no diálogo, no tempo da escuta e da fala, princípios democráticos da comunicação dialógica entre os seres humanos. Na metodologia proposta para as pautas dos Grupos de Estudos Interativos – Conversas Dialógicas, não há espaço para imposições e autoritarismo intelectual, pois todos os participantes interagem, possuem protagonismo, aprendem entre si e caminham juntos, adotando uma postura efetiva na produção e problematização do conhecimento.

Na teoria dialógica freireana, os sujeitos se encontram para conhecer e transformar o mundo em colaboração. O diálogo, que é sempre comunicação, funda a colaboração que se realiza entre sujeitos. (FREIRE, 2007, p. 47).

Grupo de Estudo: Raça, Cultura e Decolonialidade

1º Semestre – 2024

12/03/2024

Hoje começaram, na PUC-Campinas, os encontros do Grupo de Estudo Raça, Cultura e Decolonialidade, uma iniciativa da Escola de Comunicação e Linguagem em parceria com o Centro de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros Dra. Niceia Quintino Amauro – CEAAB. Os encontros ocorrerão no CEAAB, ao longo do primeiro semestre deste 1º semestre, conforme cronograma já definido.

O grupo está composto por 3 docentes e 11 estudantes das Escola de Linguagem e Comunicação. O primeiro livro a ser estudado será Pele Negra, Máscaras Brancas do autor Frantz Fanon (1925-1961).

Sobre o autor Frantz Fanon (1925-1961)

Frantz Fanon nasceu em 20 de julho de 1925, em Martinica, uma ilha no Caribe.

Ele foi um psiquiatra, psicanalista, filósofo e escritor influente. Ativo no movimento de independência da Argélia, apoiou movimentos de libertação de povos em diversas colônias africanas.

Fanon estudou medicina e psiquiatria na França, onde foi exposto ao racismo e à discriminação, experiências que influenciaram profundamente seu pensamento.

Trabalhou como psiquiatra na Argélia, testemunhando os efeitos do colonialismo e da opressão sobre a população local.

É conhecido por obras como Pele Negra, Máscaras Brancas e Os Condenados da Terra. Além de seus escritos políticos, Fanon também escreveu peças de teatro e ensaios literários. Sua obra teve impacto nos estudos pós-coloniais e nos movimentos de libertação ao redor do mundo.

Fanon é considerado uma figura importante no pensamento anticolonial e nos estudos sobre identidade e poder. Faleceu em 6 de dezembro de 1961, aos 36 anos, devido a uma leucemia.

Sobre o livro: Pele Negra, Máscaras Brancas é uma obra seminal de Frantz Fanon, publicada em 1952. O livro aborda a questão da identidade racial e da negritude em um contexto colonial. Fanon explora as complexidades psicológicas e sociais enfrentadas pelos negros que vivem em sociedades dominadas pelo colonialismo e pelo racismo. Ele analisa como o racismo internalizado afeta a autoimagem e a identidade dos indivíduos negros, levando, muitas vezes, à adoção de uma “máscara branca”, para se adequar aos padrões impostos pela sociedade dominante. A obra de Fanon é uma crítica profunda às estruturas coloniais e ao impacto psicológico do racismo, contribuindo significativamente para os estudos pós-coloniais e para a compreensão das dinâmicas de poder e identidade nas sociedades contemporâneas.

Cronograma – 1º Semestre 2024

12/03 Primeiro encontro do grupo
27/03 Prefácio e Introdução e Cap.1. O negro e a linguagem
16/04 Cap. 2. A mulher de cor e o branco e Cap. 3. O homem de cor e a branca
23/04 Cap. 4. Sobre o suposto complexo de dependência do colonialismo
14/05 Cap. 5. A experiência vivida do negro
28/05 Cap. 6. O negro e a psicopatologia
18/06 Cap. 7. O negro e o reconhecimento e conclusão
30/06 Produção final do grupo e certificação aos estudantes

2º Semestre – 2024

Escola de Linguagem e Comunicação

Proposta para Grupo de Estudos: Raça, Cultura e Decolonialismo

Professores organizadores: Eliane Righi de Andrade e Tarcisio Torres Silva
Horário: quinzenalmente, quintas-feiras, das 13h às 14h30
Local: CEAAB

Leituras do semestre: Obras de Cida Bento e Carla Akotirene

Primeira Leitura
Bento, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

SUMÁRIO DO LIVRO

  1. PACTO NARCÍSICO 15-21
  2. BRANQUITUDE E COLONIZAÇÃO EUROPEIA 22-28
  3. CAPITALISMO RACIAL 29-32
  4. PERSONALIDADE AUTORITÁRIA, MASCULINIDADE BRANCA E NACIONALISMO 33-42
  5. O CAMPO DE ESTUDOS SOBRE BRANQUITUDE 43-51
  6. RACISMO INSTITUCIONAL 52-59
  7. O CASO DAS MULHERES 60-66
  8. ENFRENTANDO OS DESAFIOS: CEERT 67-75
  9. PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 76-86
  10. O MOMENTO PRESENTE 87-90

EPÍLOGO: EXERCITANDO A MUDANÇA VIDAS NEGRAS IMPORTAM 91-95

Notas 96-115
Agradecimentos 116
Sobre a autora 117

Segunda Leitura
Akotirene, Carla. Interseccionalidade. Feminismos Plurais. São Paulo: Pólen, 2019.

SUMÁRIO DO LIVRO
Cruzando o Atlântico em memória da interseccionalidade 13-33
Vamos pensar direito: interseccionalidade e as mulheres negras 34-43
Atlântico e diferenças entre irmãs: críticas ao conceito de interseccionalidade 44-59
A crítica de Angela Davis 60-62
Cruzar o Atlântico nem sempre encerra a travessia 63-65
Notas e referências 66-96

Cronograma – 2º Semestre 2024

22/08 Introdução ao grupo e apresentação do programa e objetivos
05/09 Visita ao SESC: “35ª. Bienal de São Paulo: Itinerância coreografias do impossível”
19/09 Bento: 15-32
03/10 Bento: 33- 51
17/10 Bento: 52-75
31/10 Bento: 76-95
14/11 Akotirene: 13-43
28/11 Akotirene 44-65
05/12 Fechamento

Grupo de Estudos: Cosmovisão e Tradição dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana
Religiosos de Matriz Africana

Coordenador/Docente: Edna Almeida Lourenço

1º Semestre – 2024

Na observação dessas manifestações tendo os povos negros brasileiros como temáticas de pesquisas e estudos, notam-se expressivas e justas tentativas de reconhecimento da importância destes povos, suas práticas culturais, sociais e tradicionais em um contexto nacional brasileiro, porém ainda insuficientes para provocar mudanças urgentemente necessárias.

Visto que de acordo com o IBGE, o número de africanos escravizados que chegaram ao Brasil foi de 4.009.400, número esse que se tem estimativa de registro (sem considerar os que ficaram ao longo da travessia). Com essa grande profusão da chegada de povos negros e suas culturas ao Brasil, constituem-se a nova diversidade cultural do povo brasileiro, juntamente aos outros dois povos constituintes (brancos e indígenas); número esse que expressivamente demonstra as mazelas que a escravização causou em nosso país, ceifando sociedades inteiras do continente africano.

Embora mesmo com a busca pelo reconhecimento ou tentativa dele, os povos negros em solo brasileiro e seus descendentes nativos de nosso país, ainda perpassam por marginalizações, injúrias, sofrem pelo racismo, desigualdades, falta de reconhecimento indenitário, perseguição religiosa, racismo religioso, haja vista que todas essas mazelas perpetuam o tempo histórico e que ainda não foram alcançadas pela perspectiva social da Constituição Federal Brasileira.

Os povos negros brasileiros precisam lutar incansavelmente para a sobrevivência, pelo reconhecimento de seus direitos, pelo pertencimento que teoricamente é garantido pela constituição vigente, mas que em prática não garante a esses povos a liberdade igualitária sobre suas vidas sociais.

Por outro lado, observamos grandes movimentações acerca de propiciar visibilidade a estes povos, valorização e resguardo de sua cultura ancestral, de suas práticas socioculturais, promoção à educação antirracista e a garantia de seus direitos. Neste sentido o Grupo de Estudos buscará estruturar-se com objetivos bem definidos, que em sua organização primar pela construção de espaços de diálogos, de práticas interinstitucionais, estando no seio do CEAAB, objetiva a interrelação com comunidades, a integralização da produção acadêmica por docentes e discentes da instituição e demais instituições acadêmicas, organizações educacionais, escolas, organizações das religiões afro-brasileiras e de matriz africana, ONGs, grupos culturais, entre outros.

Nossa aula inaugural contou com a presença do Palestrante Dr. Hedio Silva Junior e do Magnífico Reitor Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior na abertura, que pontuou em sua fala o objetivo de desmistificar os preconceitos associados às crenças de tradição afro na Universidade.

CRONOGRAMA 1º SEMESTRE
DATAS PAUTAS
23/05/2024 De quando os Africanos foram Trazidos para o Brasil
Tradições Vindas da África e sua Permanência no Brasil
06/06/2024 Origens e Tradições
Ancestralidade e Oralidade
20/06/2024 Territórios Tradicionais da Cidade de Campinas/SP e da RMC
04/07/2024 Visgo para combater o Racismo
18/07/2024 Interfaces das Culturas Tradicionais
01/08/2024 Cultura: Matriz Transversal
15/08/2024 Saúde e Alimentação
29/08/2024 Responsabilidade com o Meio Ambiente

2º Semestre – 2024

CRONOGRAMA 2º SEMESTRE
DATAS PAUTAS
05/09/2024 Proposta da formação do Grupo de Estudos de Cosmovisão e Tradição dos Povos e Comunidades   Tradicionais de Matriz Africana
19/09/2024 Continuidade da pauta sobre alimentação ancestral
03/10/2024 Visão de Mundo dos Povos Tradicionais- Um Olhar Ancestral
17/10/2024 Responsabilidade com o Meio Ambiente: Quais os elementos da Natureza Importantes para a nossa sobrevivência
31/10/2024 Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana
14/11/2024 Nós Somos a Cura:  Mãos Acolhedoras, Ervas Medicinais
28/11/2024 Ìyálòdé: O Significado na Cultura Tradicional Yorùbá; Título, Voz e Força das Mulheres
05/12/2024 O papel das Matriarcas da Tradição de Matriz Africana nos anos 50 – 1950, o que este legado contribui até hoje nas Comunidades Tradicionais de Matriz Africana.

Grupo de Estudos: Cosmovisão e Tradição dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana
Comunidade Acadêmica

Coordenador/Docente: Edna Almeida Lourenço

A idealização da criação de um Grupo de Estudos sobre a Cosmovisão e Tradição dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana no Centro de Estudos Africanos e Afro-Brasileiro Dra. Nicéia Quintino Amauro  – CEAAB da PUC-Campinas, surge da observação de como na contemporaneidade as temáticas relacionadas à cultura negra brasileira e religiosidade de matriz africana e afro-brasileira vem ganhando espaço em todas as esferas sociais, em específico nas mídias, nas Organizações não Governamentais, na Política, nas Políticas Públicas, na Educação e de forma expressiva nas discussões nas Ciências Humanas e em grande concentração nas Ciências Sociais.

CRONOGRAMA
DATAS PAUTAS
17/10/2024 Quando os africanos foram trazidos para o Brasil
07/11/2024 Ancestralidade e Oralidade
14/11/2024 Territórios Tradicionais, saúde e alimentação
21/11/2024 Vivo para combater o racismo
05/12/2024 As interfaces das culturas tradicionais para dialogar com o Estado.

Grupo de Estudos: Relações Raciais, Economia e Sociedade

Uma iniciativa do CEAAB em colaboração com o Observatório da PUC-Campinas. Seu objetivo é promover o estudo das dinâmicas raciais no Brasil, com foco nas áreas de economia, ciências sociais humanas e aplicadas, considerando os Direitos Humanos e a formação do pensamento social.

Professores Responsáveis:

  • Waleska Miguel Batista
  • Paulo Oliveira
  • Guilherme Cabral
  • Stela Godoi

Calendário dos Encontros:

  • 26 de setembro
  • 24 de outubro
  • 28 de novembro
  • 12 de dezembro

Grupo de Estudos: Gênero, Raça e Interseccionalidade

Coordenador/Docente: Edna Almeida Lourenço

Grupos de Estudos Interativos, Pesquisa – Conversas Dialógicas: Relações Sociais de Gênero e Interseccionalidade de Raça e Classe Social: se propõe a fortalecer e aprofundar o campo de estudos e pesquisas das relações sociais; de gênero, étnicos raciais e de classe, protagonizados pelo ativismo de mulheres negras, dentro e fora da academia, que ganhou reconhecimento e validação nacional e internacional.  A pauta sobre feminismo negro interseccional contemporâneo, se insere na análise e desenvolvimentos, relativos às “condições sociais de produção de conhecimentos” e à questão da justiça social, um campo de estudo multidisciplinar.

CRONOGRAMA – 2º SEMESTRE
DATAS HORÁRIOS PAUTAS
25/09 19h30 Desenvolvimento do Projeto do Curso de Extensão
17/10 19h30 Desenvolvimento do Projeto do Curso de Extensão
31/10 17h00 Desenvolvimento do Projeto do Curso de Extensão
07/11 17h00 Desenvolvimento do Projeto do Curso de Extensão