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Equipe composta pelos alunos Lucas Moretti e Raissa Shizue e pelos ex-alunos Daniel Ribeiro, Francisco Giliarde Silva e Guilherme Oliveira, além do docente Joaquim Caetano de Lima Filho, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da PUC-Campinas recebeu menção honrosa pelo 6º lugar no concurso promovido pela Biblioteca de Alexandria e pela União Internacional dos Arquitetos (UIA), durante a última edição do The Science City, ocorrida no Egito, uma competição internacional de arquitetura. O projeto dos alunos da Universidade foi o único da América Latina entre os oito finalistas.

Foto: Arte The Science City

Foto: Arte The Science City

O concurso, que contou com a participação de 349 arquitetos de 45 países, teve como objetivo selecionar a melhor proposta de arquitetura para a construção da Cidade da Ciência, que representa o renascimento científico do Egito e o principal centro de ciência do Oriente Médio e da África.  A premiação será no dia 18 de setembro.

“Desde o primeiro ano de faculdade eu participei de concursos na área de Arquitetura e Urbanismo, como a Bienal Internacional. Ganhar a menção honrosa é consequência desse preparo que a Universidade oferece”, comenta o ex-aluno Francisco Giliarde Silva, que integra a equipe.

Foto: Arte The Science City

Foto: Arte The Science City

Segundo a ata da Comissão de avaliadores do concurso, trata-se de um “projeto muito claro e inspirador, mantendo-se convencional de uma maneira que oferece grandeza sem estranheza.” Com design flexível, o projeto contém uma grande praça central coberta por uma cúpula de 230m de diâmetro que permite o encontro e a comunicação entre os diversos laboratórios, e uma grande esfera de 45m de diâmetro que marca a paisagem do Egito.

Foto: Arte The Science City

Foto: Arte The Science City

A Cidade da Ciência foi projetada com espaços múltiplos, amplos, iluminados, ventilados e condicionados, revelando o conhecimento atual e o próprio planeta que compõe o universo ainda desconhecido. O projeto conta com uma torre de observação e planetário e um campus científico.

De acordo com a equipe, a proposta arquitetônica realçou a forma geométrica pura pelo sentido de sabedoria, pela precisão geométrica feita pelos antepassados. Segundo o grupo, a ideia principal foi se contrapor à lógica convencional de prédios desconectados que têm como base o polígono, e propor esferas ocas, somente possíveis pela técnica construtiva atual, simbolizando a forma de todos os astros.

Em 1º e 3º lugar ficaram as equipes do Reino Unido, em 2º da Malásia, em 4º da Coréia do Sul e em 5º a equipe da Grécia.



Amanda Cotrim
14 de setembro de 2016