O BOM FILHO A CASA TORNA
Por Amanda Cotrim
“Nos primeiros meses como docente, ao caminhar por minhas antigas salas de aula, passava um filme na minha cabeça. Foi muito gratificante voltar à PUC-Campinas como professora, algo que eu nem imaginava na época de graduação”, conta a Jornalista e Assessora de Comunicação, Juliana Sangion, que se formou em 1994 em Jornalismo e há dez anos também vive a experiência de atuar em sala de aula na Universidade, lecionando nas disciplinas de Audiovisual. Hoje, Juliana ressalta que os amigos –“que ela fez para vida toda- e os professores” são as maiores marcas que a época de estudante lhe deixou.
“Sempre soube que queria fazer Odontologia na PUC-Campinas”. A junção entre teoria e prática é uma característica desse curso, o que fez o professor Arnaldo Pomilio optar pela Universidade em 1966.
Ele ressalta que estudar sempre fez parte da sua vida e, por isso, atribui esse hábito à sua vontade de ser professor. “Quando decidi ser docente, procurei dois professores meus da PUC-Campinas, o Prof. Dr. Hiroumi Takito e o Prof. Dr. Sérgio Reinaldo de Fiori, expondo meu sonho. Prontamente me convidaram para ser Estagiário e, assim, tudo começou”, lembra ele que há 50 anos está envolvido com a PUC-Campinas.
Dessa forma, como há inúmeros exemplos de ex-alunos que se tornaram professores, também há os que hoje são colaboradores da Instituição. É o caso de Mariela Soares de Souza Dias, que teve duas experiências como estudante da PUC-Campinas, sendo a primeira em 2001, quando cursou Turismo. Ela conta que “por ter adquirido experiência em produção e organização de eventos e por ter tido contato com a área de preservação de patrimônio cultural e ambiental”, decidiu retornar à Universidade para fazer História, em 2011.
A Universidade também propicia que seus funcionários se tornem alunos, por meio de bolsa de estudos, como foi o caso de Renata Covisi Pereira, auxiliar de escritório na Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEXT). Ela iniciou na Universidade como Patrulheira, passou a ser colaboradora no Departamento de Informação em Arquivo e, desde 2012, está na PROEXT. “Em 2010, logo que fui efetivada, iniciei o curso de Ciências Econômicas. A oportunidade de estudar em uma instituição como a PUC-Campinas, com toda sua tradição e com uma bolsa de estudos, foi uma felicidade muito grande, porque desde o Ensino Fundamental pretendia fazer um Curso Superior”, recorda. Mas Renata foi além: neste ano, começou o Mestrado em Sustentabilidade, “mais uma oportunidade oferecida pela Universidade, a qual pretendo me dedicar para, logo após o seu término, poder conquistar novas colocações, talvez até em outras áreas”, projeta.
Assim como Renata, a Professora Tatiana Slon tem uma relação estreita com a Instituição. Ela e seus irmãos estudaram no Colégio de Aplicação Pio XII e seu pai foi aluno de Administração da PUC-Campinas. “De diferentes modos a Universidade está nas minhas lembranças”, conta. Hoje, formada em Psicologia e com Pós-Graduação na área, ela é docente da Universidade. “Essa relação intensa com a Instituição me permitiu conhecê-la a partir de muitas perspectivas diferentes, desde os primeiros passos no estudo até, atualmente, quando me encontro ocupando um cargo de apoio a Gestão na Coordenação do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da PUC-Campinas e também sendo docente em carreira de Extensão”, orgulha-se.
“Eu cheguei a ser aprovado no vestibular da Universidade Federal de Ouro Preto, mas, considerando questões de estágio e empregabilidade, escolhi a PUC-Campinas”, conta Pedro Peruzzo, formado em Direito. Ele destaca que os excelentes professores e as oportunidades de estágio, como no Ministério Público Federal, Assistência Judiciária da PUC-Campinas, na Procuradoria do Estado e Defensoria Pública, foram determinantes para sua carreira. “O fato de ser estudante da PUC-Campinas sempre me abriu portas importantes”, complementa Peruzzo, que é o mais recente professor da Faculdade de Direito, tendo iniciado em 2016.
Escolher uma profissão não é uma tarefa muito fácil, ainda mais quando se é jovem. Por isso, o meio social exerce influencia nas escolhas. “Os profissionais com os quais eu convivi, antes da Graduação, haviam se formado na PUC-Campinas, e eles me estimularam muito para fazer Educação Física nesta Universidade”, se recorda o Diretor do Curso de Educação Física, Prof. Dr. István de Abreu Dobránszky, aluno da Instituição entre 1994 e 1997.
Hoje, como professor, ele ressalta que ser aluno e ser docente são posições diferentes, mas enfatiza que “o espaço social compartilhado de experiência é comum, o que enriquece o aprendizado de todos. É neste sentido, que sinto diferença nesta Universidade, a possibilidade de um trabalho competente aliado com a preocupação de uma formação católica”, frisa Dobránszky.
A credibilidade da Instituição no universo do trabalho também foi a principal razão para a escolha de Gabriel Bosso, formado em Educação Física e, hoje, Salva-vidas no complexo esportivo da Universidade. “A PUC-Campinas sempre me ofereceu todo respaldo tecnológico, conteúdo avançado, profissionais adequados para a minha formação. Tenho muito respeito em integrar o quadro de profissionais da casa”.
“A PUC-Campinas forma mais do que graduados, engenheiros, bacharéis ou licenciados, ela forma cidadãos para o mundo. Acho que essa formação mais humanista foi importante para os anos que se seguiram”, complementa a docente Juliana Sangion.
“Além de ser uma grande honra, é também uma grande responsabilidade lecionar na PUC-Campinas. Recordo-me do quanto eu admirava os meus professores e essa lembrança me coloca diante da responsabilidade de auxiliar os estudantes a alcançarem os seus sonhos, como os meus professores me auxiliaram a alcançar os meus”, finaliza Peruzzo.
Fonte: Jornal da PUC-Campinas edição167