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AIoTLab Brasil reúne empresários parceiros para alinhamento de projetos

Iniciativa que foi lançada em fevereiro formou estudantes das primeiras três trilhas e já conta com projetos de desenvolvimento tecnológico em aceleração

O Mescla, da PUC-Campinas, recebeu, na última sexta-feira, representantes das empresas parceiras do AIoTLab Brasil para apresentar as atividades que foram desenvolvidas no primeiro semestre de operação do laboratório e e discutir projetos para os próximos seis meses.

O evento contou com a presença do Reitor da Universidade, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior; da Diretora de Inovação do Mescla, Diane Teo de Moraes; do Presidente da Fundação Fórum Campinas Inovadora, Eduardo Gurgel do Amaral; do CEO da Constanta, Roberval Tavares; do Secretário Municipal de Finanças, Aurílio Sérgio Costa Caiado; do Presidente da Softex, Ruben Delgado; e de outros representantes de empresas parceiras.

A parceria entre PUC-Campinas, por meio do Mescla, com as empresas Abinc, American Tower, AWS, Constanta, Everynet, JumpCorp, Khomp, Nokia, Qualcomm, Semtech/Vermont e Tip Telecom, proporcionou três trilhas que capacitaram quase 50 estudantes dentro dos temas Internet das Coisas (IoT), Machine Learning (ML) e Cloud Computing, além de iniciar projetos colaborativos de desenvolvimento de soluções voltadas para cidades inteligentes, setor automotivo e saúde, e apoiar durante processo de aceleração tecnológica seis startups do Programa CRIA.

Na abertura, o Reitor agradeceu a todos pela presença e a parceria com a PUC-Campinas na construção do ecossistema de inovação e celebrou os primeiros resultados alcançados. “O programa é uma realidade, que hoje se confirma com a formatura de 47 estudantes que passaram pelas três trilhas de capacitação oferecidas pela Universidade em conjunto com essas empresas. Esse processo é muito importante para todos nós e para todas as empresas envolvidas. A tendência é que possamos ampliar o número de estudantes e formados nesse projeto de capacitação”, disse o Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior.

A reunião teve um saldo positivo e já terminou com boas perspectivas: “A tríplice hélice, composta por academia, governo e indústria, precisa dessa união, em qualquer área. O que aconteceu hoje é um exemplo disso. Nenhuma economia, governo estado ou país anda sem uma dessas pernas estar conectada. E, realmente, o que tivemos aqui foi esse exemplo. Estávamos todos em uma mesa, discutindo tecnologia, inovação e os programas da PUC-Campinas. E já saiu um resultado. Na própria mesa já houve troca, convites e integração dos atores”, comentou Ruben Delgado, presidente da Softex.

“A ideia do laboratório é justamente trazer para dentro de uma universidade, a matéria de IoT, para que ela possa ser aplicada no ponto em que é necessária. Essa reunião é para celebrar e verificar os passos que foram dados e também corrigir rumos. Chegamos aos primeiros seis meses, o Laboratório de IoT ainda é um bebê. A ideia é que possamos realmente evoluir e trazer frutos desse laboratório, tanto para a academia quanto para as empresas que estão envolvidas aqui”, afirmou Alexandre Alves da JumpCorp.

“É de extrema importância essa iniciativa da PUC-Campinas, para que possamos mostrar aos alunos o que eles podem fazer e o que o mercado está demandando. Para que eles possam trazer essa demanda aqui para dentro e gerar uma solução para o mercado. Ou seja, tem praticamente uma pegada de empreendedorismo”, comenta Paulo Spacca, da Abinc.

“Nós vemos com bons olhos essa iniciativa desde o início e achamos importante. Nós como indústria consolidada, temos a complexidade da mão de obra treinada, principalmente para o mercado de inovação, que é muito grande. Quando você traz a Universidade em parceria com a iniciativa privada, isso traz um diferencial muito grande. Temos várias coisas da nossa empresa já desenhadas e desenvolvidas junto com esse projeto do Mescla”, comenta Roberval Tavares, CEO da Constanta.

“Está mais do que provado que para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia é fundamental o que se chama de tríplice hélice – governo, empresa e universidade. A pesquisa só funciona se ela for mais aplicada. E, para isso, é fundamental a participação das empresas na universidade. O AIoTLab é uma experiência muito importante para Região Campinas como um todo”, afirmou Aurílio Sérgio Costa Caiado.

“A maior relevância é essa união entre empresa e academia, para direcionar melhor a demanda que o mercado exige. Faz todo sentido essa interação entre esse grupo de empresas ligadas ao Mescla, trazendo essa sinergia de mercado com a universidade”, reforça Lucas Leonel Molina, da empresa Everynet.

Para a Diretora de Inovação do Mescla, os resultados já demonstram a importância e a efetividade do trabalho que tem sido desenvolvido. O próximo passo é olhar para frente e aprimorar o projeto. “Nós já selecionamos seis startups, que fazem parte do CRIA e demandam tecnologias de IoT e de IA, para a aceleração tecnológica junto às empresas parceiras, o que potencializa os negócios que estão sendo gerados e a relevância do que a gente vai levar para o mercado. Nós temos trabalhado alinhado ao Plano Nacional de Inteligência Artificial, que foi lançado recentemente. Então, as frentes que a Universidade tem atuado e se consolidado, vem contribuindo para que ela se torne referência em projetos nessa área. Assim, o encontro de hoje é relevante para que consigamos olhar para o que já foi feito e repensar os próximos meses, porque ainda é um modelo em construção dentro da Universidade”, explica Diane Teo de Moraes.



Carlos Giacomeli
28 de agosto de 2024