Alunos de Design Digital vencem categoria “voto popular” no 33º Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira

Cartaz produzido na Universidade recebeu 180 votos

Os alunos Diogo Mella Santiago e Naime Pavan Ajjar, da Faculdade de Design Digital da PUC-Campinas, foram os vencedores do 33º Prêmio Design, do Museu da Casa Brasileira (MCB), na categoria voto popular. A peça, desenvolvida na Universidade junto à disciplina de “Conceitos Básicos da Pintura Digital”, recebeu 180 votos e superou quase 90 trabalhos selecionados.

A premiação do MCB, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, é realizada desde 1986 com o intuito de reconhecer a excelência do design brasileiro, valorizar a atuação dos profissionais e fortalecer a área.

Para a elaboração do cartaz, exposto no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, entre os dias 23 de novembro de 2019 e 8 de março de 2020, os estudantes reforçaram os estudos referentes ao design no Brasil, bem como as relações existentes entre homem e objeto.

Como resultado, foi apresentado ao público um cartaz que busca expressar a situação precária da justiça no Brasil. A desigualdade foi transmitida com a junção de duas imagens: a de moradores de rua no centro paulistano e da estátua da justiça, que compõe o cenário da realidade vivida por milhares de pessoas no país.

De acordo com o Prof. Dr. Tomas Guner Sniker, orientador do projeto, a crítica política e social representada na peça condiz com o propósito do Curso, que visa apresentar as diferentes formas em que o design pode contribuir na vida da população.

“É uma oportunidade muito interessante para eles, porque envolve o desenvolvimento da peça gráfica, a reflexão acerca das relações entre homem e objeto, além de permitir a aproximação com o Museu da Casa Brasileira, instituição renomada vinculada à área do design”, destaca o docente.

Para os estudantes, além do aprendizado, fica a satisfação pelo reconhecimento do público. “Nada anima mais do que saber que muitas pessoas gostaram de algo que você fez. Levarei a experiência para a minha vida profissional, inclusive porque a peça é uma espécie de portfólio ao vivo”, afirma Diogo.

“Como aluno, foi um sentimento positivo desde o início, quando o nosso cartaz foi selecionado para a exposição. Ao saber que a peça foi a vencedora no voto popular, isso me encheu de alegria. Mostra que as pessoas compreenderam a mensagem e corroboraram com ela. Isso é muito gratificante”, complementa Naime.