CNBB lança a Campanha da Fraternidade 2025

O tema escolhido para este ano é “Fraternidade e Ecologia Integral”  

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou, em Brasília, na Quarta-Feira de Cinzas, a Campanha da Fraternidade 2025 com o tema “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).  O evento foi precedido de uma missa presidida pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, Dom Ricardo Hoepers. Em seguida, foi realizada a cerimônia de abertura no Auditório Dom Helder Câmara, na sede da entidade.

Celebrada nacionalmente desde 1964, a Campanha da Fraternidade escolhe temas relacionados ao Evangelho que mobilizem os cristãos. Neste ano, a temática escolhida tem como embasamento textos como, a Encíclica “Laudato Si’”, do Papa Francisco, que completa 10 anos em 2025, a Exortação Apostólica Laudate Deum e o Cântico das Criaturas, de São Francisco de Assis, que completa 800 anos. A escolha do tema ainda levou em consideração os 10 anos de criação da Rede Eclesial PanAmazônica (REPAM) e a realização da COP-30, Conferência do Clima, que será realizada em Belém (PA), no mês de novembro.

A Ecologia é a questão mais tratada pelas Campanhas da Fraternidade ao longo destes 61 anos de existência. Foram 8 as campanhas que, de alguma forma, abordaram essa temática. O texto-base evoca a inter-relação entre o Criador e toda a criação, destacando o ser humano como protagonista do cuidado. A ele foi dada a missão de guardião responsável pela Casa Comum, na qual, dentro de uma cosmovisão integradora, se devem conjugar as dimensões ambiental, antropológica e teológica.

Durante a cerimônia, foi apresentada a mensagem do Papa Francisco para a Campanha da Fraternidade 2025. No texto, o pontífice felicitou a Conferência dos Bispos pela realização da Campanha, há mais de 60 anos. Francisco também louvou o “esforço em propor o tema da ecologia, junto à desejada conversão pessoal a Cristo”.

“Que todos nós possamos, com o especial auxilio da graça de Deus neste tempo jubilar, mudar nossas convicções e práticas para deixar que a natureza descanse das nossas explorações gananciosas”, desejou Francisco.

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