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Curso de Engenharia de Software firma parceria com empresas de tecnologia para oferecer vivências práticas aos alunos

 Estudantes vão desenvolver soluções para problemas reais das empresas IBM e Venturus

O Curso de Engenharia de Software, vinculado à Faculdade de Análise de Sistemas, estabeleceu na última terça-feira, dia 27 de agosto, uma parceria com as empresas de tecnologia Venturus e IBM, que prevê a realização de atividades práticas aos alunos nas dependências das organizações até o final do semestre.

A atividade está integrada à disciplina ‘Práticas de Engenharia’, exigida aos estudantes de todos os cursos da Faculdade de Análise de Sistemas, que também oferece graduação em Sistemas de Informação e Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação. Além da imersão nas empresas, os alunos podem optar pela modalidade empreendedorismo com a participação no Programa “PUC-Campinas Empreende”, oferecido na própria Universidade.

A partir do início de setembro, grupos de alunos se reunirão semanalmente ou quinzenalmente com profissionais das empresas parceiras para o desenvolvimento de projetos reais. Os alunos deverão entregar, ao término da experiência, soluções aos problemas apresentados para fins de avaliação na disciplina.

Na Venturus, que trabalha com projetos inovadores na área de Tecnologia da Informação (TI) e, ainda, com o desenvolvimento de soluções em hardware e software, o desafio proposto inclui a realização de um projeto de análise de imagem, no qual deverá ser entregue um produto capaz de resolver a superlotação em uma instalação específica da empresa. Para tanto, os integrantes terão treinamento em Scrum, metodologia ágil utilizada à gestão e planejamento de projetos de software.

Para a gerente de Projetos da organização, Deyse Gregório de Oliveira, responsável por orientar os estudantes durante a consecução dos trabalhos, a vivência é de fundamental importância à formação profissional dos participantes, uma vez que os coloca diante da realidade do mercado, que vem se modificando rapidamente. “O mercado não para de crescer devido à transformação digital. Ao mesmo tempo, as linguagens de programação mudam o tempo todo e os alunos não conseguem acompanhar essa velocidade de inovação. Desta forma, ter a chance de mergulhar em projetos reais reflete muito positivamente no aprendizado dos alunos”, destaca.

Gustavo Pieri, gerente de Shared Services da multinacional IBM, lembra que a imersão também pode ser usada para o recrutamento de novos talentos. “Além dos ganhos evidentes à formação acadêmica, tendo em vista a possibilidade de aplicar os conhecimentos na prática, a experiência garante aos alunos uma aproximação do mercado de trabalho”.

Na empresa americana, os estudantes terão que fazer um projeto de análise de dados utilizando Machine Learning, área da ciência da computação que integra o conceito de inteligência artificial e estuda meios para que máquinas façam tarefas que seriam executadas por pessoas.



Vinícius Purgato
28 de agosto de 2019