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Docente de Arquitetura da PUC-Campinas participa de projeto de moradia social

“Fundo Haja” entregou casa restaurada no Centro de Campinas para moradia social de mães-solo

A Profa. Dra. Vanessa Gayego Bello Figueiredo, docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Campinas, participou da primeira entrega de casa para moradia social de mães-solo em Campinas. A ação faz parte do projeto voluntário denominado “Fundo Haja”, associação que atua na compra de imóveis vazios, especialmente de interesse histórico e cultural em áreas centrais nas grandes cidades, para restaurá-los e adaptá-los para locação social, proporcionando moradia digna a preços acessíveis para a população de baixa renda e em situação de vulnerabilidade. A professora faz parte do Conselho Administrativo do “Fundo Haja”.

A entrega da casa, localizada na rua Saldanha Marinho, ocorreu no fim de agosto e beneficiou quatro famílias com oito crianças. A casa já conta com energia solar e foi adaptada para quatro studios, com banheiro exclusivo, minicopa e um mezanino, onde receberá um pequeno quarto elevado para cada família, além de uma cozinha e lavanderia comunitárias e uma sala comercial que poderá ser alugada à parte.

As quatro mães beneficiadas possuem faixa etária entre 23 e 36 anos e vivem com 1, 2 ou 3 filhos, entre bebês (9 a 14 meses) e crianças (3 a 8 anos de idade). Cada família possui renda mensal de até um 1,5 salário mínimo, proveniente sobretudo de programas sociais: Bolsa Família e Benefício Primeira Infância, do governo federal, e do Programa Mão Amiga, fruto de uma parceria da prefeitura de Campinas. Algumas complementam a renda com serviços pontuais ou contam com pequeno apoio complementar dos pais de seus filhos. A maioria tem o Ensino Fundamental incompleto ou o Ensino Médio completo.

“Para nós, entregar a primeira casa para as quatro mães-solo e suas crianças foi a realização de um sonho, por podermos fazer algo por mais inclusão social em nossas cidades, promovendo uma mudança enorme na vida das famílias. São histórias sofridas, com muita violência e vulnerabilidade, que agora começam uma vida nova”, disse a professora Vanessa. “Uma das moradoras nos disse que o sonho dela era morar em uma casinha antiga. Outra disse que era em uma casa com mezanino. Já outra estava muito feliz com a nova casa porque dizia parecer uma casa de bonecas. Isso é uma felicidade para nós”, completa.



Carlos Giacomeli
18 de setembro de 2024