A inflação está sob controle: a projeção é um crescimento perto de 3,2% do PIB – Produto Interno Bruto – para 2024 e a taxa de desemprego no Brasil, de 6,9%, é a menor dos últimos dez anos.  

Bons números na economia, mas por que será que nem todo mundo está satisfeito?  

Porque, segundo os especialistas, a falta de mão de obra qualificada no Brasil é um problema que está afetando vários setores financeiros. A Pnad, por exemplo, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, revela que o mercado de trabalho atingiu um recorde de escassez de mão de obra nos últimos meses. Duas em cada cinco profissões, com a maior quantidade de empregos formais no país, têm dificuldade em encontrar trabalhadores. 

Falta de mão de obra qualificada já afeta 40% das profissões que mais empregam no país 

Outra pesquisa, a da CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo –, baseada em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), analisou 231 profissões que respondem pela maior parte das ocupações no país. Dessas, 92 foram identificadas como tendo dificuldades em selecionar novos profissionais. 

Trabalhadores da área de tecnologia da informação, técnicos de apoio a sistemas de informática e profissionais logísticos são especialmente difíceis de encontrar, segundo o estudo. Além disso, há falta de auxiliares administrativos e operacionais, funções essenciais para o funcionamento de empresas, mesmo que não sejam especializados.  

Para se ter uma ideia do tamanho desse universo, só na cidade de Campinas, existem pouco mais de 204 mil empresas abertas, sendo que 162.676 são microempresas, 13.647 são empresas de pequeno porte e 27.689 são empresas de médio ou grande porte. 

Recentemente, a Região Metropolitana de Campinas tinha mais de 5.700 vagas disponíveis em 17 municípios e em diversas áreas, mas muitos trabalhadores foram ficando pelo caminho nos processos seletivos.  

Essa realidade indica que, para além da graduação, é preciso se especializar e se manter atualizado para conseguir bons empregos, salários mais altos e trabalhos flexíveis, em que haja equilíbrio da vida pessoal e profissional.  

Ao cursar uma especialização, o profissional amplia as suas competências e não fica restrito ao escopo técnico, porque conhecimentos e habilidades em outras áreas foram acrescentados à sua formação, além de ampliar o networking, tão importante para a carreira.  

Aliás, falar sobre carreira é também falar sobre oportunidade, impacto positivo e realização de sonhos. Sabe aquela área que você sempre quis? Talvez esteja ao seu alcance com um pouco de esforço, dedicação e preparo.  

Quando você estuda de forma contínua, vai ampliando as habilidades e se tornando peça rara no mercado de trabalho, aumentando seu poder de escolha entre as organizações.  

É o que afirmam os recrutadores, que garantem, ainda, que a busca por profissionais com formação plural e comprometidos é o desafio da nova gestão de empresas.  

Atualmente, para conseguir os bons profissionais do mercado, algumas instituições têm preferido investir na capacitação de seus colaboradores e em melhorar as condições de trabalho, não só com salários mais atraentes, mas com benefícios mais abrangentes, como planos de saúde, assistência odontológica, cesta básica, vale-refeição, auxílio-creche, viagens de incentivo, horários flexíveis e oportunidades de educação e desenvolvimento de carreira.  

Então você já sabe o caminho: estude e amplie os seus conhecimentos. Seja um profissional disputado no mercado de trabalho. São novos e bons tempos!  

Acesse: https://www.puc-campinas.edu.br/educacao-continuada/#pos-graduacao