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Estudantes de Medicina promovem ação de conscientização sobre a cefaleia

Objetivo é mostrar a importância da prevenção e como, muitas vezes, o uso de analgésicos é feito de forma inadequada

O Dia Nacional do Combate à Cefaleia é comemorado neste dia 19 de maio. A data é importante para reforçar a importância do tratamento adequado da condição, popularmente conhecida como dor de cabeça. Apesar de ser uma das queixas mais frequentes do mundo –  é a sétima mais incapacitante, atingindo cerca de 140 milhões de brasileiros – ela ainda é tratada, muitas vezes, de forma inadequada pela população. Por isso, estudantes de Medicina da PUC-Campinas participarão de uma ação, nesta sexta-feira, para conscientizar as pessoas sobre o tema.

O Comitê de Leigos da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCE) lançou há cinco anos, no mês de maio, a campanha “Três é demais”, mostrando a importância de o indivíduo que apresenta três ou mais dores de cabeça por mês, durante pelo menos três meses, procurar um médico, pois é necessária uma investigação para o tratamento.

Assim, neste dia 19 de maio, os estudantes, coordenados pelo Prof. Dr. Hilton Mariano da Silva Júnior, do curso de Medicina da PUC-Campinas, e pela Diretoria da Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia (LANN), distribuirão material impresso fornecido pela Sociedade Brasileira de Cefaleia para a população, com orientações.

O conteúdo será destinado a vários públicos: para pacientes, a fim de esclarecer a população sobre o reconhecimento das cefaleias e valorizar a avaliação médica para quem sofre com queixas frequentes; e para estudantes de medicina e médicos, com dicas práticas de como diferenciar as causas das cefaleias primárias das secundárias; também será divulgado um vídeo explicativo sobre a ação e sobre a importância e o impacto do tema.

O material será distribuído no Shopping Parque Dom Pedro e também no Campus II da Universidade, no Hospital da PUC-Campinas, para pacientes e médicos que trabalham no local.

“Apenas 30 % das pessoas usam medicação preventiva, mesmo ela estando disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Gastam muito na farmácia com analgésicos, de modo errado. Assim, interagir com a população de modo ético é dever do médico, principalmente quando se trata de uma queixa tão comum como a dor na cabeça”, comenta o professor Hilton.

 



Carlos Giacomeli
18 de maio de 2023