
Faculdade de Engenharia Agronômica da PUC-Campinas inicia Projeto Integrador com o Instituto Agronômico
O tema da atividade, de caráter extensionista, é o melhoramento genético vegetal
A Faculdade de Engenharia Agronômica da PUC-Campinas deu início, no último dia 13 de fevereiro, às atividades do Projeto Integrador III, sob a liderança do Instituto Agronômico (IAC), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Neste semestre, o componente curricular de caráter extensionista tem como tema o melhoramento genético vegetal.
A parceria entre as duas instituições, firmada em 2023, prevê a realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação no âmbito do curso de Engenharia Agronômica da PUC-Campinas e o compartilhamento de um espaço com a Universidade no chamado Centro Experimental Central (CEC), localizado na Fazenda Santa Elisa, localizada à Avenida Doutor Theodureto de Almeida Camargo, Jardim Nossa Sra. Auxiliadora, em Campinas. O local, chamado de Espaço PUC-Campinas, está sendo dedicado a execução de aulas práticas, reuniões de estudos, palestras e para diversas outras atividades acadêmicas.

Na foto, o docente do curso de Engenharia Agronômica, Prof. Dr. Leandro Garcia da Costa, apresenta aos estudantes a proposta do Projeto Integrador III, do qual ele é responsável, durante a primeira aula realizada no Instituto Agronômico (IAC).
De acordo com o docente responsável pelo Projeto Integrador III, Prof. Dr. Leandro Garcia da Costa, estas ações práticas, a partir do terceiro semestre da graduação, poderão ser realizadas, tanto na Fazenda Santa Elisa e na sede do Instituto, localizado na Avenida Barão de Itapura, quanto em outras instalações do órgão estadual, e contarão com a participação, tanto de professores da PUC-Campinas quanto de pesquisadores do IAC.
“Neste semestre, o local escolhido para o desenvolvimento das dinâmicas práticas com os estudantes foi o Centro de Horticultura. Os estudos serão relacionados com os seguintes cultivos: pimentas e pimentões, tubérculos, palmeiras ornamentais e de palmito e cacau, que fazem parte dos programas de melhoramento liderados pelo Instituto para o desenvolvimento de novas cultivares e a sua disponibilização para o mercado”, explica o professor.
Ele diz ainda que o IAC ficará responsável por conduzir as atividades práticas em três módulos, sendo que cada módulo será realizado durante quatro semanas e, ao final do semestre letivo, os alunos e alunas apresentarão um trabalho de caráter extensionista, relacionado às atividades desenvolvidas no IAC, sobre melhoramento genético de plantas.
Vivência ímpar
De acordo com a pesquisadora científica e diretora do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IAC, Dra. Lilian Cristina Anefalos, um dos pontos prioritários das ações realizadas é aprimorar os projetos integradores para que seja possível trabalhar elementos-chave que fomentem o desenvolvimento tecnológico e a inovação no setor agrícola.
“A vivência que os estudantes da Faculdade de Engenharia Agronômica da PUC-Campinas estão tendo é ímpar, com a oportunidade de imersão em atividades práticas ligadas aos programas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico que realizamos no Instituto em áreas estratégicas, que têm no melhoramento genético vegetal o seu carro-chefe para o desenvolvimento de novas tecnologias para o agro brasileiro”, comenta a pesquisadora.

De acordo com a pesquisadora científica e diretora do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IAC, Dra. Lilian Cristina Anefalos, “a vivência que os estudantes da Faculdade de Engenharia Agronômica da PUC-Campinas estão tendo é ímpar, com a oportunidade de imersão em atividades práticas ligadas aos programas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico que realizamos no Instituto em áreas estratégicas, que têm no melhoramento genético vegetal o seu carro-chefe para o desenvolvimento de novas tecnologias para o agro brasileiro”.
“Em cada edição do Projeto Integrador nós poderemos incluir outras culturas, como amendoim, macaúba, uva, seringueira, café, cana de açúcar, citros, feijão, milho, urucum e muitas outras mais com as quais o IAC também trabalha”, finaliza a pesquisadora.
O Projeto Integrador, em parceria com o IAC, é parte importante para que a Faculdade de Engenharia Agronômica da PUC-Campinas alcance os objetivos estabelecidos para os seus alunos e alunas, sendo eles, formar profissionais que consigam diagnosticar e resolver problemas complexos do setor; enfatizar a gestão da tecnologia, inovação e novos mercados; promover uma formação multidisciplinar, com articulação entre teoria e prática; e preparar profissionais para atender às necessidades do setor, considerando a saúde e o bem-estar da população e a responsabilidade ambiental.
Sobre o Centro Experimental Central
O Centro Experimental Central (CEC), conhecido como Fazenda Santa Elisa, proporciona apoio operacional e logístico às necessidades da pesquisa científica e tecnológica do Instituto Agronômico, possuindo inúmeras tecnologias de produção agrícola; infraestrutura adequada, com instalações para a realização de pesquisa agrícola em cultivo protegido, campo e laboratório; equipamentos de ponta para realizar experimentações envolvendo um amplo rol de culturas agrícolas em melhoramento genético tradicional e em biotecnologia; entre outros recursos.
Sobre a parceria
O acordo de cooperação entre a PUC-Campinas e o IAC para o oferecimento do curso de Engenharia Agronômica foi firmado no dia 27 de junho de 2023, entre o Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior, Reitor da Universidade, e o Diretor-Geral do Instituto, Marcos Guimarães de Andrade Landell.

A pesquisadora científica do IAC, Dra. Eliane Gomes Fabri, apresenta aos estudantes do curso de Engenharia Agronômica da PUC-Campinas, durante a primeira aula ministrada no Instituto, o quadro de pesquisadores científicos da Entidade.
Com duração de cinco anos, ele é ministrado, nos oito primeiros semestres, em período integral (matutino e vespertino) e busca uma sólida formação nos conteúdos ofertados para a formação profissional e o desenvolvimento do cidadão. Nos dois últimos módulos, aplicados nos períodos vespertino e noturno, os estudantes terão condições para realizarem atividades profissionais ou profissionalizantes, em paralelo com o curso.
O objetivo é formar engenheiros agrônomos com visão humanística, crítica, inovadora e multidisciplinar, atuante em projetos agroindustriais e do agronegócio e na gestão de políticas e de novos mercados no setor. O profissional deverá ser promotor e usuário das novas tecnologias no campo, objetivando a produção sustentável em sua prática profissional, pautada em princípios éticos e de responsabilidade ambiental e social.
A parceria com o IAC também visa desenvolver ações inovadoras de caráter técnico e de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para a formação e inserção de novos talentos no agro brasileiro, com foco na estruturação regional de novos segmentos do setor.
O curso busca ainda, como visto anteriormente, transformar conhecimentos teóricos em aplicados por meio de atividades práticas a partir do desenvolvimento de projetos integradores (do 3° ao 8° período do curso), uma modalidade dentro da graduação que integra as disciplinas visando a realização de atividades práticas a fim de propiciar uma vivência mais rica aos alunos e alunas.
Além disso, a parceria contempla a realização de estágios supervisionados e de projetos finais de curso nas dependências, laboratórios e áreas agrícolas experimentais do IAC, contando com o conhecimento científico e tecnológico de seus pesquisadores. Além disso, serão realizadas visitas técnicas durante todo o curso nos núcleos regionais do Instituto.

O Centro Experimental Central (CEC), conhecido como Fazenda Santa Elisa, proporciona apoio operacional e logístico às necessidades da pesquisa científica e tecnológica do Instituto Agronômico, possuindo inúmeras tecnologias de produção agrícola; infraestrutura adequada, com instalações para a realização de pesquisa agrícola em cultivo protegido, campo e laboratório; equipamentos de ponta para realizar experimentações envolvendo um amplo rol de culturas agrícolas em melhoramento genético tradicional e em biotecnologia; entre outros recursos.
Sobre o IAC
Fundado em 1887 pelo Imperador D. Pedro II, com a denominação de Estação Agronômica de Campinas, o IAC passou, anos mais tarde, para a administração do Governo do Estado de São Paulo, quando ganhou o seu nome atual.
Desde então, a sua atuação tem enfoque na oferta de alimentos à população e matérias-primas para a indústria, cooperando para a segurança alimentar e para a competitividade dos produtos nos mercados interno e externo.
A rede física do Instituto compreende a sua sede em Campinas e doze centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico distribuídos por Campinas, Cordeirópolis, Jundiaí, Ribeirão Preto e Votuporanga, além de núcleos de pesquisa localizados em Capão Bonito, Jaú, Itararé, Tatuí e Mococa.
Reconhecidamente uma prodigiosa instituição de pesquisa, desenvolvimento e inovação, o IAC, próximo de completar 138 anos, continua contribuindo para o desenvolvimento no campo e o aumento da produtividade dos alimentos, fibras e energia para o Brasil e o mundo, com qualidade e sustentabilidade ambiental.