O Hospital da PUC-Campinas está credenciado pelo Ministério da Saúde, desde o dia 24 de agosto, para realizar transplante renal pelo convênio do Sistema Único de Saúde (SUS) e convênios privados. De acordo com a capacidade, o Hospital poderá realizar 1 transplante por semana. Os transplantes acontecerão conforme as doações feitas e respeitando a lista única de espera.

Segundo a responsável pelo transplante do Hospital da PUC-Campinas, Soraia Rambalducci Marchi Rocha, o hospital conta com estrutura e equipe profissional prontas para corresponder às demandas provenientes do credenciamento. “Estamos aguardando apenas a negociação do contrato com a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas”, observa a nefrologista.

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A Unidade de Nefrologia do Hospital da PUC-Campinas atende 100 pacientes renais crônicos em sessões mensais de hemodiálise, destes 80 têm indicação para o transplante. “Atualmente, possuímos 30 pacientes em preparo para transplantes intervivos, sendo que no ano de 2006, encaminhamos 5 deles para realizar a cirurgia em São Paulo, enquanto outros 50 casos, aguardam transplante cadavérico em outra Instituição”, explica Soraia.

O transplante é a substituição dos rins doentes por um rim saudável de um doador. É o melhor método de sobrevida e melhor qualidade de vida para o paciente com insuficiência renal crônica terminal. No Estado de São Paulo existem 8.740 pacientes aguardando doador cadavérico, sendo que 7,6% falecem na lista de espera, pois aguardam em média 50 a 60 meses por um órgão compatível para a realização do transplante renal.

A estimativa é de que na cidade de Campinas existam 800 pacientes em diálise, e considerando a Região Metropolitana, este número pode alcançar 1,3 mil pacientes, pois diariamente uma média de 30 pacientes entram na fila de transplante renal em todo país, sendo que metade desses pacientes aguarda pela realização de transplante renal.

Ainda, no dia 31 de agosto, sexta-feira, o Hospital da PUC-Campinas completa 1 ano que retomou o transplante de córnea pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que estava parado desde 2002. Durante esse período foram feitos 16 transplantes.