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Jornalismo promove oficina audiovisual para grupo 60+ do Vitalità

Oficina foi realizada em estúdio e trouxe técnicas de produção fotográfica e de vídeos

Os alunos da Faculdade de Jornalismo, da PUC-Campinas, aplicaram uma oficina audiovisual para um grupo de idosos, participantes do Vitalità – Centro de Envelhecimento e Longevidade da PUC-Campinas, que realiza diversas atividades com foco no envelhecimento ativo, atendendo as necessidades do público sênior. A intenção foi auxiliar o contato das pessoas do público 60+ com a tecnologia, principalmente o celular, e, assim, auxiliá-los na produção de fotografias ou vídeos.

Os universitários prepararam uma dinâmica que contemplou atividades práticas, realizadas nas manhãs dos dias 17 e 24 de maio, e a entrega de uma apostila teórica com todos os pontos abordados na oficina. A atividade faz parte do componente curricular Projeto Integrador III e contempla a curricularização da extensão na graduação, com orientação da professora Amanda Artioli e o apoio dos técnicos do Labis (Laboratório de Imagem e Som).

Os estudantes auxiliaram os idosos em muitos desafios encontrados por eles, como a dificuldade na hora de tirar uma selfie, enquadrar as pessoas ou uma paisagem e como utilizar a luz para evitar fotos ou vídeos escuros.

As produções audiovisuais podem ajudar as pessoas de diversas maneiras, até mesmo no desenvolvimento profissional, assim como disse Rita Marques, uma das participantes da oficina. “Minha maior dificuldade era a luz e a colocação das peças, pois trabalho com roupas e costuro. Então minha maior dificuldade era saber onde colocar, se vai ser em um cabide ou em uma mesa para tirar a foto ou posicionar uma pessoa para tirar a foto”, afirmou.

A aluna Thays Alves, do 3º semestre, disse que esse contato com pessoas idosas pode desenvolve-los como comunicadores. “Esse contato é fundamental para nós jornalistas, pois damos voz à outras pessoas. É muito legal ter essa experiência de campo, ensinando a mexer no celular”, comentou.

Emiliano Vassoler, cinegrafista do Laboratório de Imagem e Som, ressaltou que as fotos e vídeos podem ajudar também no contato com os familiares. “É muito bacana ter o pessoal do Vitalità aqui no estúdio, com equipamentos tecnológicos. A intenção é explicar um pouquinho para eles entenderem como é que funciona a luz, o enquadramento, para melhorar o convívio com os netos e com os filhos. Foi bem legal e vantajoso esse encontro para nós, aprendemos com eles também”, disse.

A aposentada Irani Correa Fernandes revelou que o mais difícil era posição que deveria segurar o celular. “Às vezes o dedo aparecia na câmera, era uma confusão danada”, mesma situação vivenciada por Matilde Vilela. “Minha maior dificuldade era meu dedão, quando eu tirar foto, filmava meu dedo” revelou.

Quem tem o hábito de tirar fotos, mas aprendeu alguns “macetes” foi José do Carmo Mendes Vieira. “Eu não sabia, por exemplo, fazer uma selfie.” Akemi Ashikawa Hojo também tinha dificuldades em “tirar” uma selfie. “A aluna me orientou bem, gostei muito”, disse.



Carlos Giacomeli
24 de maio de 2024