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Primeiros protetores faciais são entregues para o Hospital da PUC

Universidade conseguiu matérias-primas para a produção de mais protetores

A PUC-Campinas entregou as 120 primeiros protetores faciais produzidos em laboratórios da Instituição para o Hospital da Universidade. O equipamento, feito em policarbonato e acetato, aumenta a segurança e o prazo de validade das máscaras utilizadas normalmente por médicos e enfermeiros. Ele isola ainda mais o rosto dos profissionais no contato com os pacientes. O custo estimado de cada um deles é de R$ 8.
Segundo o professor Daniel Paz de Araújo, da Faculdade de Engenharia de Computação, a Universidade conseguiu mais matérias-primas para a produção de mais protetores e retoma a produção na segunda-feira. Além do Hospital da PUC, o objetivo é conseguir fornecer o equipamento para mais hospitais.
Utilizando inicialmente um projeto aberto disponibilizado pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), o Prof. Dr. César Cordova Quiroz, da Faculdade de Engenharia Mecânica, conta que a produção estava demorando cerca de duas horas e meia.

“Repensamos a forma de produção e pesquisamos projetos que estavam utilizando cortadoras a laser, baseando no projeto da Universidade da Georgia Tech – USA, e fizeram-se adaptações para nossa realidade. O tempo, então, caiu para dois minutos. Fizemos cinco protótipos até chegar ao modelo ideal. Toda esta solução foi elaborada em conjunto com os técnicos de laboratório da Faculdade de Engenharia Mecânica e Arquitetura”, disse.
Impressoras 3D da Universidade e de uma empresa parceira (Sethi3D) estão sendo utilizadas para confeccionar parte da máscara, acelerando a produção. Serão distribuídos os kits com manual de instrução de uso. O protetor pode ser reutilizado depois de higienizado de forma adequada.



Marcelo Andriotti
3 de abril de 2020