Projeto Arte no Campus inicia segundo semestre com apresentação de música popular

Diversos outros espetáculos musicais, teatrais e de dança irão acontecer até novembro

O projeto Arte no Campus, que oferece performances em diversos espaços dos campi da Universidade, deu início às atividades do segundo semestre nesta quinta-feira, dia 8, com a apresentação do Grupo de Música Popular da PUC-Campinas na Escola de Ciências Humanas, Jurídicas e Sociais (ECHJS), localizada no Campus I.

O evento foi o primeiro de cerca de vinte que ainda ocorrerão até o mês de novembro. Serão apresentações, não só do Grupo de Música Popular, mas também do Grupo de Música de Câmara e dos Núcleos Artísticos Experimentais (NAEs) de Canto Coral, Dança e Teatro, todos eles vinculados ao Centro de Cultura e Arte (CCA) da PUC-Campinas.

Integram os grupos e núcleos, estudantes dos mais variados cursos da Instituição, ex-alunos e alunas, funcionários e funcionárias da Universidade e muitas outras pessoas da comunidade externa, todas interessadas em experimentar uma vivência artística, sem a preocupação de se formar profissionalmente na área.

Com repertório eclético e variado, o Grupo de Música Popular do Centro de Cultura e Arte contempla não só a riqueza da música popular brasileira (MPB), mas também de ritmos internacionais e nacionais como o rock, o pop e a bossa nova.

De acordo com o coordenador do Centro de Cultura e Arte, Prof. Me. José Donizeti de Souza, a intenção, neste semestre, é de criar uma expectativa no público interno da PUC-Campinas (estudantes, funcionários(as) e transeuntes ocasionais) com as performances que irão ocorrer e que, por isso mesmo, no geral, não serão realizadas divulgações com grande antecipação de datas e locais das exibições. Estas devem acontecer somente horas antes do início dos espetáculos nas redes sociais do CCA.

“As apresentações do projeto Arte no Campus, em geral, acontecem semanalmente pelos campi da Universidade com o intuito de difundir a arte e a cultura à comunidade interna através das linguagens artísticas existentes no Centro de Cultura e Arte. Atualmente, pela baixa efetividade da distribuição de material impresso nos campi para a divulgação dos eventos, nós só a fazemos pelo site da PUC-Campinas e pelas redes sociais do CCA, onde o público pode acessar as informações sobre o que está ocorrendo, acompanhar os trabalhos desenvolvidos e participar das atividades que serão realizadas”.

Ele encerra dizendo que, com a retomada pós-pandemia, as performances das linguagens artísticas foram estruturadas para serem realizadas em locais não convencionais e de maior fluxo de alunos para dinamizar a vida universitária nos campi. Portanto, ele ressalta que “a grande surpresa fica realmente por conta do público, uma vez que este não espera a ação artística nos locais onde elas acontecem e isso é o mais interessante”.

GRUPOS ARTÍSTICOS DE MÚSICA
Nos Grupos Artísticos de Música da PUC-Campinas, os seus integrantes trabalham com repertórios ecléticos e variados que contemplam desde a Música Popular Brasileira (MPB) até as composições eruditas, em formações de pequenos grupos de instrumentos e vozes, com uma grande flexibilidade que lhes conferem estilos próprios.

Música popular
Criado em 2002, com uma formação bem ao estilo das grandes bandas, foi só em 2007 que o grupo foi adequado à realidade musical da comunidade universitária, com o nascimento da Big Band e, em 2014, passou a ser intitulado de Grupo de Música Popular. Essas mudanças de nome e estrutura tiveram como objetivo principal manter a interação com a comunidade e ampliar a possibilidade de seu engajamento no projeto. Com repertório eclético e variado, ele contempla a riqueza dos ritmos internacionais e nacionais como o rock, o pop, a bossa nova e a MPB.

Música de câmara
O Grupo de Música de Câmara do CCA foi fundado em 2006 com o intuito de contribuir para o fomento da música erudita na Universidade através de formações instrumentais diversas, como a Orquestra de Câmara, integrada por músicos da comunidade externa com domínio avançado em seus instrumentos; o Grupo de Música de Câmara, formado por alunos da PUC-Campinas e membros da comunidade externa, cujo enfoque é proporcionar a vivência musical aos integrantes; e, por fim, duos, trios e quartetos, em que são organizados pequenos grupos musicais que se apresentam pelos campi da Universidade e que requerem do participante conhecimento básico de música.

NÚCLEOS ARTÍSTICOS EXPERIMENTAIS
Surgidos a partir de uma reestruturação realizada no Centro de Cultura e Arte em 2020, os Núcleos Artísticos Experimentais (NAEs) são espaços de criação artística transdisciplinar e experimentação espalhados pelos campi da PUC-Campinas, cujo objetivo é atender a todos os interessados e interessadas em atividades artístico-culturais, em especial, membros da comunidade interna, em canto coral, dança e teatro.

Canto coral
O Núcleo Artístico de Canto Coral pretende desenvolver habilidades e competências vocais nos quesitos aparelho fonador, respiração e vocalises. Além desse tripé da técnica vocal propriamente dita, o repertório desenvolvido é eclético, com peças em diversos idiomas, sacras, folclóricas e seculares, e acontece sob a batuta da musicista Fátima Viegas, mestre em regência pela Unicamp, com curso de especialização em Lyon, na França.

Dança
O Grupo de Dança do Centro de Cultura e Arte, criado em 1987, sempre difundiu, desde a sua formação, essa arte nos campi da PUC-Campinas com o intuito de contribuir para a formação e o aprimoramento do integrante como cidadão crítico e reflexivo de sua realidade, de forma a estimular o seu potencial criativo e expressivo, a partir da consciência de seu corpo no mundo.

A partir de 2020, o recém-criado Núcleo Artístico de Dança procurou manter essa formação integral e atender a todas as pessoas que queriam ser provocadas a partir do corpo em movimento, respeitando os seus processos de tomada de consciência, sob a responsabilidade da coreógrafa Adnã Ionara Maria Alves.

Teatro
As atividades teatrais do Centro de Cultura e Arte, por sua vez, também iniciadas em 1987, se propõem a desenvolver trabalhos práticos sobre os fundamentos das artes da cena, pesquisando desde suas técnicas basais de interpretação e improvisação até o exercício refinado da escrita e criação dramatúrgicas.

Em seu repertório constam montagens como “Fábrica da Vida” (adaptação de “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto), “De Vinicius” (a partir de poemas de Vinicius de Moraes), “Guerra Mais ou Menos Santa” (Mario Brasini), “A História é Uma História” (Millôr Fernandes), entre outras.

A partir de 2020, com a já mencionada reestruturação do CCA e a criação dos Núcleos Artísticos Experimentais (NAEs), o Núcleo Artístico de Teatro passa também a oferecer aos seus participantes, sob a responsabilidade da diretora teatral Bruna Lopes, um espaço seguro para experimentações artísticas, pautadas na autonomia de seus integrantes, com estes sendo convidados a desenvolverem e a aprimorarem as suas capacidades imaginativas, inventivas, integradoras, sempre atentos ao contexto que os cerca, à criticidade sobre a realidade e às relações entre os sujeitos presentes.