PUC-Campinas é palco de Fórum de Certificação para Produtos de Telecomunicações de 2024 da Anatel
Abertura teve a presença do Reitor da Universidade e representantes da Anatel. Evento, que já possui mais de 20 anos no Brasil, tem a participação da indústria e agentes de avaliação de conformidade de produtos
A PUC-Campinas recebeu nesta quinta-feira (6), no Auditório do Campus I, o Fórum de Certificação de Produtos para Telecomunicações 2024, promovido pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O evento, teve por finalidade promover a discussão sobre os impactos das novas tecnologias na sociedade brasileira.
A abertura contou com a presença do Reitor da PUC-Campinas, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior; do Superintendente da Anatel, Vinicius Caram; do Conselheiro da Anatel, Artur Coimbra de Oliveira; do secretário executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Andrey Corrêa; além de autoridades, especialistas, docentes e estudantes.
Na abertura, o Reitor da Universidade reforçou a importância de receber o debate. “É uma alegria para a nossa Universidade receber esse Fórum na semana que celebra seus 83 anos de existência. Modernização e eficiência aplicadas a infraestrutura de telecomunicações estão entre os objetivos da Anatel, visando garantir a sociedade um serviço de qualidade, garantindo ao cidadão os seus direitos: a comunicação e o acesso a informação. Tais metas justificam que a PUC-Campinas receba o Fórum. Há consonância entre os objetivos da Agência e os propósitos da Instituição, que também visa o bem comum da sociedade”, disse o Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior.
Depois, foi a vez dos representantes da Anatel e do Conselho Nacional de Combate à Pirataria introduzirem os temas desse ano.
“Estamos passando por uma revolução digital, uma nova transformação da informação. Hoje, nesse Fórum, estamos tratando de novas tecnologias, da inteligência artificial, que pode ser agregada em diversas áreas, não só para a produção, mas para gerir a infraestrutura, verificar modelos, fazer redes adaptativas”, comentou Vinicius Caram, superintendente da Anatel. “É papel da Agência é garantir que produtos não sejam contrabandeados e vendidos em mercados físicos e on-line. Vender produtos sem a certificação é ilegal e é crime. O equipamento não homologado tem risco à saúde, risco de explosões e outros malefícios”, completa.
“As aplicações da inteligência artificial são vastas e também trazem riscos que precisam ser gerenciados por modelos de governança de dados robustos e eficazes”, afirmou Artur Coimbra de Oliveira, Conselheiro da Anatel.
“É importante que possamos discutir e debater a pirataria, fugindo dos discursos mais óbvios que estão na sociedade. Precisamos avançar nesse discurso frente a temas como proteção dos dados da população e dados do consumidor. Esperamos que esse debate avance aqui hoje”, reforçou Andrey Corrêa, secretário executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria.
Cibersegurança no foco
Entre os destaques da programação do evento, foi realizada uma palestra sobre segurança cibernética e inteligência artificial com os professores do curso de Cibersegurança da Universidade, Dimas Augusto Mendes Lemes e Douglas Henrique Siqueira Abreu. Os docentes apresentaram fatores que fazem com que a a inteligência artificial seja importante para a defesa, mas também ofereça risco de ataques no ambiente cibernético.
“Foi uma experiência enriquecedora participar do Fórum de Certificação de Produtos para Telecomunicações da Anatel, onde os professores do Curso de Bacharelado em Cibersegurança da Faculdade Análise de Sistemas compartilharam seus conhecimentos e experiências em Inteligência Artificial aplicada ao espaço cibernético”, afirmou o professor Isaías de Queiroz Ramos, coordenador do curso de Cibersegurança.
O fórum, no decorrer dos anos, mobiliza a indústria, prestadoras de serviços de telecomunicações e técnicos voltados à atuação na avaliação da conformidade desses produtos.
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