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PUC-Campinas lança novo Curso de Engenharia Agronômica em parceria com o IAC

Início das aulas está previsto para 2024 e curso terá cinco anos de duração

A PUC-Campinas está lançando seu novo curso de Engenharia Agronômica, que começará a funcionar em 2024. Um dos principais atrativos é a parceria da Universidade com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), um dos centros de pesquisa em agricultura mais respeitados internacionalmente. As duas instituições desenvolveram em conjunto o novo curso, com a PUC-Campinas trazendo toda a sua experiência de 82 anos de ensino superior no campo pedagógico e o IAC com sua tradição em pesquisas agrícolas desenvolvidas desde 1887.

O lançamento ocorrerá dia 27 de junho, a partir das 15h, na sede do IAC, durante as comemorações de aniversário de 136 anos da instituição. Na ocasião, o Reitor Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior assinará o convênio para a formalização da parceria.

Está prevista a participação da diretoria do IAC e do Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Antonio Júlio Junqueira de Queiroz. O evento será na sede do IAC, à Avenida Barão de Itapura, 1481, Guanabara.

Perfil Profissional

O curso terá duração de 5 anos, com uma carga horária de 3708 horas. Será oferecido em período integral (matutino e vespertino) nos quatro primeiros anos, buscando uma sólida formação nos conteúdos para a formação profissional e o desenvolvimento do cidadão. O quinto ano do curso, ofertado nos períodos vespertino e noturno, dará condições ao aluno para a realização de atividades profissionais ou profissionalizantes, em paralelo com o curso. Essa possibilidade vem ao encontro dos anseios de candidatos para o ingresso no mundo do trabalho.

“A área da Agronomia é uma das mais importantes para nossa região e para o Brasil, necessitando de profissionais que garantam a produção de alimentos saudáveis e a melhora constante da produção agrícola, essencial para a economia, exportação e geração de fontes renováveis de energia. Para isso, estamos lançando esse novo curso em parceria com o IAC, que tem renome internacional nas pesquisas do setor. A PUC-Campinas tem tradição de 82 anos, mas está atenta às necessidades atuais de ensino e de formação profissional em um mundo que se transforma de maneira cada vez mais dinâmica”, disse o Reitor.

O objetivo é formar engenheiros agrônomos com visão humanística, crítica, inovadora e multidisciplinar, atuante em projetos agroindustriais e do agronegócio, na gestão de políticas e de novos mercados no setor. O profissional deverá ser promotor e usuário das novas tecnologias no campo, objetivando a produção sustentável em sua prática profissional, pautada em princípios éticos e de responsabilidade ambiental e social.

Campus I da PUC-Campinas

 

A parceria com o IAC visa desenvolver ações inovadoras de caráter técnico e de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) para formação e inserção de novos talentos no agro brasileiro, com foco na estruturação regional de novos segmentos do agronegócio. A Fazenda Santa Elisa (foto acima) será utilizada para parte das aulas práticas.

O curso buscará transformar conhecimentos teóricos em aplicados, por meio de atividades práticas a partir do desenvolvimento de Projetos Integradores (3° ao 8° período do curso). Haverá a possibilidade de realização dos Estágios Supervisionados e dos Projetos Finais de Curso nas dependências, laboratórios e áreas agrícolas experimentais do IAC, contando com o conhecimento e o material de trabalho dos seus pesquisadores. Serão realizadas visitas técnicas durante todo o curso nos Núcleos Regionais do Instituto.

“Considero que essa parceria com o Instituto Agronômico de Campinas mostra a importância das duas instituições e ajuda a promover um ensino de qualidade na área da Engenharia Agronômica”, disse a Pró-Reitora de Graduação, Cyntia Andretta.

Foram definidos os três eixos norteadores do curso:

Práticas Sustentáveis: Utilização de práticas que promovam o aumento da produtividade agrícola de forma sustentável, considerando a saúde e o bem-estar da população, o uso de energias renováveis, o manejo adequado e a conservação do solo, as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) associadas, o uso racional dos recursos hídricos, a mudança direta no uso da terra (MUT) e a manutenção dos serviços ecossistêmicos.

Tecnologia no Campo: Aplicação e desenvolvimento de ferramentas e tecnologias que permitam uniformizar, integrar e otimizar a execução de tarefas e atividades na prática do agronegócio, possibilitando tornar o segmento agroindustrial economicamente competitivo, socialmente justo e ambientalmente amigável.

Gestão e Novos Mercados: Compreensão dos novos Ecossistemas de Negócios, com identificação e prospecção de novas oportunidades de mercado, através do uso de ferramentais das áreas de Economia, Marketing, Finanças e Logística, que proporcionem o desenvolvimento e a aplicação de novas práticas de gestão, que agreguem valor aos produtos, e, ao mesmo tempo, impactem positivamente nas questões sociais, ambientais e institucionais.



Marcelo Andriotti
26 de junho de 2023