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PUC-Campinas realiza evento de comemoração ao Dia do Enfermeiro

Programação será no dia 13 de maio, no Auditório Monsenhor Salim, no Campus II da Universidade

A Faculdade de Enfermagem, da PUC-Campinas, irá promover, no dia 13 de maio, um evento em comemoração ao Dia do Enfermeiro, que acontece dia 12, com o tema “’Romper bolhas’ no mundo atual para o resistir e o coexistir da Enfermagem”. A celebração será no Auditório Monsenhor Salim, no Campus II, às 8h.

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O tema segue na esteira da 85ª Semana Brasileira de Enfermagem, promovida pela Associação Brasileira de Enfermagem, e discute os desafios e áreas de atuação da profissão, além da necessidade de fortalecimento político para condições dignas de trabalho. A palavra “bolha” é uma expressão metafórica que se refere às dificuldades da classe, como a separação histórica entre profissionais de nível médio e superior, e busca um olhar de toda a sociedade.

A Profa. Dra. Gabriela Azzolin, diretora da Faculdade de Enfermagem da PUC-Campinas, conta que o evento é comemorado na Universidade a 50 anos e explica que o objetivo é proporcionar aos alunos, docentes e profissionais do Hospital PUC-Campinas uma troca de experiências sobre a ciência e os seus direitos: “Trabalhar na enfermagem pode ser uma carreira gratificante e repleta de oportunidades para ajudar as pessoas e contribuir com a sua comunidade, mas também pode incluir carga horária pesada, risco de lesões e exposição a doenças. Por isso, é importante um espaço para discussão das demandas desses trabalhadores”, diz a diretora.

A docente Adeline Mariano Silva de Resende, da Universidade Pontifícia Católica de Campinas, conta que a melhor parte da profissão é acolher e cuidar de pessoas que precisam de auxilio no processo de cura de uma doença. “O ser enfermeiro, ser técnico (auxiliar de enfermagem), vêm de uma trajetória desde a década de 1980, fazendo transição de uma profissão empírica para uma profissão científica, que tem como seu principal produto o cuidar com evidências. Nem sempre nós encontramos a cura para todas as doenças, mas o cuidado sim”, explica.

Para Adeline, a profissão teve uma mudança depois da pandemia de COVID-19, fazendo com que o formar de enfermeiros também mudasse de dinâmica. “A nossa classe está mais unida e forte. Nós buscamos mais conhecimento porque foi um grande desafio para todos que estavam na linha de frente se atualizarem, todos sentiram a necessidade de buscar atualizações em relação às condutas que precisavam ser readequadas, tanto para a parte de biossegurança dos profissionais, quanto para atender a situação emergencial dos pacientes que estavam praticamente em um campo de guerra contra um inimigo invisível”, conta.

Segundo a docente, a luta no mercado de trabalho hoje é muito árdua e precisa ser mais reconhecida pela sociedade, tanto na importância do trabalho quanto na remuneração. “Eu tenho muito orgulho da minha trajetória como enfermeira e dos heróis que tiveram salvando vidas e marcando uma geração inteira na pandemia”, completa.

Vitória Régia

sob supervisão do Dcom



Carlos Giacomeli
8 de maio de 2024