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Quinta-feira Santa

Na Quinta-feira Santa, dia 29 de março, são realizadas duas Celebrações Solenes.

Na parte da manhã é celebrada apenas uma Missa em cada Diocese, a Missa do Crisma. Na Arquidiocese de Campinas será às 09h00, na Catedral Nossa Senhora da Conceição, presidida por Dom Airton José dos Santos, Arcebispo Metropolitano, e concelebrada por todos os padres da Arquidiocese, em sinal de unidade do presbitério com o Bispo, sucessor dos Apóstolos. É uma Missa riquíssima em simbolismos, pois nela acontece a Bênção dos óleos do Batismo e para a Unção dos Enfermos e a Consagração do óleo do Crisma; esses óleos serão usados durante todo o ano na administração dos sacramentos. Também se comemora a Instituição do Sacerdócio, com a renovação das promessas sacerdotais.

Depois do meio dia tem início o Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor. “Começa com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. É o ápice do ano litúrgico porque celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor, ‘quando Cristo realizou a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus pelo seu mistério pascal, quando morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando renovou a vida’” (Diretório Litúrgico da CNBB).

Na Arquidiocese de Campinas, na Quinta-feira Santa, serão celebradas Missas em todas as Paróquias. Dom Airton José dos Santos preside a Missa da Ceia do Senhor e do Lava-pés às 19h30, na Catedral Nossa Senhora da Conceição. A programação da Semana Santa das Paróquias está disponível no site da Arquidiocese de Campinas, www.arquidiocesecampinas.com ou pode ser acessada clicando aqui.

A Missa vespertina da Quinta-feira Santa relembra a última ceia que Jesus tomou com seus Apóstolos, em preparação à Páscoa. Durante a Ceia, Jesus surpreendeu a todos ao se levantar e lavar os pés de cada um dos Apóstolos, mostrando que a autoridade só pode ser entendida como serviço aos outros. Depois da purificação, Jesus instituiu a Eucaristia, repartindo o pão e o vinho, transformados em seu Corpo e Sangue. Depois da Ceia, Jesus saiu com seus discípulos e foi para o outro lado do riacho do Cedron, onde havia um jardim. Judas Iscariotes também conhecia este lugar e levou uma tropa e alguns guardas dos chefes dos sacerdotes que prenderam Jesus e o levaram para Anás, começando, assim, o seu calvário.

A Missa da Quinta-feira não termina com a bênção. Depois da Missa, faz-se a transladação do Santíssimo Sacramento para um altar lateral ou para um local apropriado, onde acontece a Vigília Eucarística, conforme costume de cada Comunidade, geralmente até as 24h00.

Nas Igrejas, feita a transladação, procede-se à “desnudação do altar”. Lembrando a prisão de Cristo, sua humilhação no julgamento diante de Anás, Caifás e Pilatos, são tiradas as toalhas, flores do altar, do tabernáculo e as imagens. As que não podem ser retiradas, devem ser cobertas com pano roxo.

 

Setor de imprensa da Arquidiocese de Campinas

 



Armando Martinelli Neto
28 de março de 2018