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Trabalho Final de Graduação de ex-aluna de Arquitetura vence prêmio nacional

Participaram 516 estudantes de faculdades de todo o país no prêmio Opera Prima

A ex-aluna de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Campinas Thais de Freitas foi uma das vencedoras da 29ª edição do prêmio nacional Opera Prima, um referencial da qualidade do ensino de arquitetura e urbanismo no Brasil. Ao todo foram seis obras vencedoras, incluindo o prêmio especial Roca Cerámica.
O concurso abrangeu trabalhos de conclusão de curso dos anos letivos de 2017 e 2018. Foram selecionados 610 trabalhos, indicados pelas escolas de todo o país na proporção de, no máximo, um para cada 40 formandos, dos quais 516 foram efetivamente inscritos.
Deles, houve 13 desclassificações por descumprimento de cláusulas, resultando em 503 concorrentes, assim distribuídos:
117 trabalhos da Região 1 – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
176 trabalhos da Região 2 – São Paulo.
85 trabalhos da Região 3 – Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
71 trabalhos da Região 4 – Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
54 trabalhos da Região 5 – Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
O julgamento foi dividido em duas fases, regional e nacional, cada qual com as suas respectivas comissões julgadoras. O Julgamento Nacional teve 25 finalistas regionais (5 por região), sendo eleitos os cinco premiados do certame, além da distinção especial Prêmio Especial Roca Cerámica.
 

Projeto


O projeto da ex-aluna da PUC-Campinas, intitulado “Casas da Saúde” e apresentado na Universidade em 2018, foi elogiado pela competência na articulação de um problema pragmático e realista. Orientada pelo professor Antônio Aparecido Fabiano Júnior, ela desenvolveu um projeto que propôs melhorias urbanísticas em áreas de ocupação na periferia de São Paulo.
“O trabalho foi feito a partir de estudos sobre a Vila Bela, na Zona Leste de São Paulo. Um dos principais problemas da ocupação era a questão da água. Fiz um projeto que previa cinco pavilhões, sendo uma lavanderia pública, uma cozinha pública, um de banheiros públicos e dois pavilhões de uma Unidade Básica de Saúde, além de tanques de tratamento de água”, conta Thais.
Junto a esses pavilhões, que melhorariam a qualidade de vida dos moradores, foram pensadas conexões, como passarelas entre esses pavilhões, que também facilitassem o trânsito das pessoas no bairro.
O projeto não foi implantado, por se tratar apenas de um estudo acadêmico, mas os estudos e as intervenções de Thais podem ajudar em futuros projetos de melhorias na área. A entrega do prêmio foi realizada no dia 12 de março, em São Paulo.



Gabriel Souza
20 de março de 2020